A palavra familiar pode ser utilizada no feminino?
Ex.: A sua familiar vem visitá-lo.
Sou galego, e por isso escrevo na norma galego-portuguesa da AGAL, que mantém a ortografia comum luso-brasileira com algumas adaptações, em todo caso mínimas, que representam as peculiaridades da variante galega da língua portuguesa ou galego-portuguesa.
A AGAL decidiu optar polo uso do trema (¨), tal como fai o padrom brasileiro.
A minha pergunta é a seguinte: não seria preferível também para Portugal o uso do trema em palavras como freqüente, argüe (que evita a estranha "argúe"), tranqüilo, etc., uma vez que tanto para a aprendizagem da língua por parte de estrangeiros como para os próprios lusófonos (nom apenas portugueses, mas brasileiros, galegos e os correspondentes africanos, timorenses e asiáticos) seria pedagogicamente mais efectivo e didáctico o emprego desse sinal?
De outro modo, como sabe um estrageiro que o grupo que u de "frequente" ou de "sequela" nom se lêm como o de "questom" ou "aquel"? Ou que o grupo gê u de "linguiça" nom se lê como o de "guiar"?
Li há dias, num jornal de Lisboa, alguém a escrever "massividade". Como ele também escrevia "'talhe' de foice", em vez de "talho de foice", fiquei duplamente desconfiado. Querem fazer o favor de me esclarecer.
Obrigado.
Vi recentemente escritas as seguintes palavras desta forma:
pedagogico-didáctico, historico-cultural, tecnico-científico.
Estão correctas? Se sim, porquê?
Agradeço ao prof. Peixoto da Fonseca a sua resposta de 6/1/99 sobre o mesmo tema, mas sobram-me algumas dúvidas.
Na designação Gentílicos do V/ Glossário é referido como correcto o termo saraui, enquanto na resposta à minha pergunta se diz que o correcto é sariano.
Quanto a azerbaijanês, que consta também do Glossário, diz-se apenas que é dif. (diferente) de azeri, designação que a resposta do prof. Peixoto da Fonseca rejeita liminarmente.
Já agora, permito-me insistir: à capital de Porto Rico devemos chamar San Juan ou São João?
Gostaria de saber a conjugação do verbo requerer no indicativo e subjuntivo.
Quanto à dúvida do consulente Márcio Coimbra sobre o emprego do verbo "passar", peço licença para discordar do Prof. José Neves Henriques no que tange à frase "Passaram-se muitos anos". Penso tratar-se, neste caso, de verbo pronominal, e não de voz passiva pronominal.
Quanto a considerar o "se" como índice de indeterminação do sujeito em "Passou-se muitos anos", julgo um tanto discutível...
Gostaria de comentário a respeito.
Obrigado.
Gostaria de saber o significado das seguintes palavras: aliteração; metáfora; catacrese; metonímia e sinédoque; perífrase ou antonomásia; sinestesia; apóstrofe; antítese; hipérbole; prosopopéia ou personificação; ironia; eufemismo; gradação ou clímax; anáfora; pleonasmo ou redundância; elipse.
Obrigado.
Gostaria de saber em que condições/casos se deve utilizar a palavra nomeadamente.
Obrigado.
Agradeço ao prezado Sr. José Neves Henriques por sua atenta resposta de 10/02/99 a pergunta que fiz sobre o "nenhum".
No entanto, ainda fiquei em dúvida em um detalhe. Foi dito, no item "3" da referida resposta, que o verbo vai para o plural para concordar com "nenhuns" na seguinte frase: "Nenhuns de nós saíram."
Sobre isso, noto que, nas gramáticas, consta que, quando o sujeito é um pronome indefinido plural seguido de "de (ou dentre) nós (ou vós)", o verbo pode concordar com o primeiro pronome na terceira pessoa do plural ou com o pronome pessoal, dependendo se o emissor da mensagem quer incluir-se ou não entre aqueles designados pelo pronome pessoal. Desta forma, também estaria certa a frase "Nenhuns de nós saímos", ou seja: alguns de nós poderiam ter saído, inclusive eu, e não saímos.
Agradeço a preciosa confirmação, pois talvez eu esteja fazendo confusão.
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