Tem razão o vizinho galego. O trema faz falta. O que é facto/fato é que os legisladores das normas que regem a língua portuguesa parece que têm aversão ao trema. Proibiram-no na norma em vigor em Portugal (excepto/exceto no respeito que demonstram nos vocábulos derivados de nomes estrangeiros…).
Ora o Brasil não aceitou esta proibição e continua a usar o trema nos grupos gu e qu, seguidos de e ou de i, quando o u se pronuncia. No entanto, este país já aprovou o novo acordo, e este proíbe o trema agora para todos os sete países signatários (com a mesma excepção/exceção acima indicada).
A minha opinião é que o trema devia ser facultativo: podendo usar-se em livros didácticos/didáticos (nomeadamente nos destinados aos primeiros graus do ensino ou aos estrangeiros).
Além dos termos, que pertinentemente aponta, cito mais: «saüdade», «proïbido», etc., onde o trema seria útil, para evitar confusões (há quem escreva erradamente «proíbido»…).
Veja também outras resposta sobre o mesmo tema e O trema, de novo.
Ao seu dispor.