Na prática forense, são frequentes (diria mesmo que se tornaram regra, ao ponto de à generalidade dos práticos repugnar a construção que... prefiro) expressões como "requer a V.ª Ex.ª se digne conceder prazo para ..."; ou como esta, de sentido muito próximo do daquela"... promove seja notificado o autor para...".
Ao que me parece, não se está no campo das situações excepcionais em que a oração subordinada integrante dispensa a conjunção integrante.
Será que as duas construções são aceitáveis?
Grato.
Tenho uma dúvida acerca da(s) palavra(s) 'tim tim'. Existe 'tintim' (em "contar tudo tintim por tintim") mas não se poderá escrever 'tim tim'?
Obrigada pela reacção!
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
O sinal $ chama-se cifrão. O símbolo do Euro (aproximadamente um C com dois traços horizontais) também merecerá a mesma designação?
É aceitável chamar-lhe euróglifo (inspirado em Euro e em hieróglifo)?
No trecho 'O frágil caule como protegê-lo / Como não deixar que os bichos / maculem as pequeninas folhas?/ E como dialogar com uma árvore menina?', que figuras de estilo estão presentes?
Os 'Como' são indicadores de comparações, aqui neste caso? Não, pois não?
Obrigada.
Trabalho como revisor de textos publicitários em São Paulo, Brasil, há onze anos. Autodidata e ávido por novos conhecimentos, estou sempre em busca de informações para esclarecer minhas dúvidas e as de meus amigos.
Sei que na Itália denominam um certo tipo de queijo de "mozzarella". Aqui no Brasil, pelo menos em São Paulo e imediações, a maioria dos cardápios de restaurantes e lanchonetes traz grafado o nome desse queijo como sendo "mussarela". Provavelmente chegou-se a essa grafia pela má pronúncia de "mozzarella" pela população em geral.
O dicionário conhecido como "Aurélio" (de autoria do falecido Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira) traz a forma aportuguesada "mozarela", com a qual eu pessoalmente concordo e difundo com a maior naturalidade. Porém, o recém-lançado "Michaelis - Dicionário da Língua da Portuguesa", com mais de 2.600 páginas, traz, além de "mozarela", a estranha forma "muçarela", sem maiores explicações.
E aí, na terrinha de meus antepassados, como se grafa o nome desse queijo?
Grato pela atenção.
Eis o seguinte período:
"Ele se pôs à frente da rebelião mais prolongada, radical e sangrenta de quantas tinham sido tentadas até então".
A minha dúvida se refere a como se deve classificar "quantas". Como pronome relativo (considerando a elipse de "todas") ou indefinido? E, ainda, por que termo ou expressão podemos substituí-lo na oração?
Obrigado.
Vai-se organizar na Escola Secundária de Amares, da qual sou professora, uma semana de estudos relativa ao Latim e à Língua Portuguesa.
O problema é saber se a semana deve ser indicada como Semana Luso-latina ou Semana Lusolatina (sem o uso do hífen).
Vejo muito a palavra rácio/racio nos textos de economia. Qual a forma mais correcta?
Racio, rácio ou ratio?
Numa resposta anterior sugerem razão. Mas razão não "fica bem" nem é usada nos textos que leio.
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações