Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Márcio J. C. Coimbra funcionário público Rio Grande do Sul, Brasil 11K

Agradeço ao prezado Sr. José Neves Henriques por sua atenta resposta de 10/02/99 a pergunta que fiz sobre o "nenhum".

No entanto, ainda fiquei em dúvida em um detalhe. Foi dito, no item "3" da referida resposta, que o verbo vai para o plural para concordar com "nenhuns" na seguinte frase: "Nenhuns de nós saíram."

Sobre isso, noto que, nas gramáticas, consta que, quando o sujeito é um pronome indefinido plural seguido de "de (ou dentre) nós (ou vós)", o verbo pode concordar com o primeiro pronome na terceira pessoa do plural ou com o pronome pessoal, dependendo se o emissor da mensagem quer incluir-se ou não entre aqueles designados pelo pronome pessoal. Desta forma, também estaria certa a frase "Nenhuns de nós saímos", ou seja: alguns de nós poderiam ter saído, inclusive eu, e não saímos.

Agradeço a preciosa confirmação, pois talvez eu esteja fazendo confusão.

Ana Paula Portugal 4K

Será correcto utilizar a palavra «desselecionar»?

António Cardoso Portugal 60K

Gostaria de saber o substantivo colectivo de camelo.

Obrigado.

Correia Ribeiro 4K

Na prática forense, são frequentes (diria mesmo que se tornaram regra, ao ponto de à generalidade dos práticos repugnar a construção que... prefiro) expressões como "requer a V.ª Ex.ª se digne conceder prazo para ..."; ou como esta, de sentido muito próximo do daquela"... promove seja notificado o autor para...".

Ao que me parece, não se está no campo das situações excepcionais em que a oração subordinada integrante dispensa a conjunção integrante.

Será que as duas construções são aceitáveis?

Grato.

Karolien van Eck Países Baixos 4K

Tenho uma dúvida acerca da(s) palavra(s) 'tim tim'. Existe 'tintim' (em "contar tudo tintim por tintim") mas não se poderá escrever 'tim tim'?

Obrigada pela reacção!

 

N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.

Zé Teles 16K

O sinal $ chama-se cifrão. O símbolo do Euro (aproximadamente um C com dois traços horizontais) também merecerá a mesma designação?

É aceitável chamar-lhe euróglifo (inspirado em Euro e em hieróglifo)?

Ana Cardoso 6K

No trecho 'O frágil caule como protegê-lo / Como não deixar que os bichos / maculem as pequeninas folhas?/ E como dialogar com uma árvore menina?', que figuras de estilo estão presentes?

Os 'Como' são indicadores de comparações, aqui neste caso? Não, pois não?

Obrigada.

Celso Rodrigues de Mattos Revisor de publicidade São Paulo, Brasil 2K

Trabalho como revisor de textos publicitários em São Paulo, Brasil, há onze anos. Autodidata e ávido por novos conhecimentos, estou sempre em busca de informações para esclarecer minhas dúvidas e as de meus amigos.

Sei que na Itália denominam um certo tipo de queijo de "mozzarella". Aqui no Brasil, pelo menos em São Paulo e imediações, a maioria dos cardápios de restaurantes e lanchonetes traz grafado o nome desse queijo como sendo "mussarela". Provavelmente chegou-se a essa grafia pela má pronúncia de "mozzarella" pela população em geral.

O dicionário conhecido como "Aurélio" (de autoria do falecido Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira) traz a forma aportuguesada "mozarela", com a qual eu pessoalmente concordo e difundo com a maior naturalidade. Porém, o recém-lançado "Michaelis - Dicionário da Língua da Portuguesa", com mais de 2.600 páginas, traz, além de "mozarela", a estranha forma "muçarela", sem maiores explicações.

E aí, na terrinha de meus antepassados, como se grafa o nome desse queijo?

Grato pela atenção.

Fernando Bueno Brasil 4K

Eis o seguinte período:

"Ele se pôs à frente da rebelião mais prolongada, radical e sangrenta de quantas tinham sido tentadas até então".

A minha dúvida se refere a como se deve classificar "quantas". Como pronome relativo (considerando a elipse de "todas") ou indefinido? E, ainda, por que termo ou expressão podemos substituí-lo na oração?

Obrigado.

Helena Cordeiro Professora Portugal 7K

Vai-se organizar na Escola Secundária de Amares, da qual sou professora, uma semana de estudos relativa ao Latim e à Língua Portuguesa.

O problema é saber se a semana deve ser indicada como Semana Luso-latina ou Semana Lusolatina (sem o uso do hífen).