Várias foram as perguntas que vos coloquei a propósito do caso do grau comparativo de igualdade ( 21/1/98; 11/2/98 e 2/3/98).
Após algumas pesquisas vim a encontrar na "Gramática da Língua Portuguesa", de Pilar Vázquez Cuesta e de Maria Albertina Mendes da Luz, Edições 70, o seguinte:
"O comparativo de igualdade forma-se antepondo ao adjectivo a forma contraída de tanto, tão - que pode também suprimir-se - e pospondo-lhe como:
Esta garota é tão esperta como aquela.
O vestido não era tão bonito como o da irmã.
Este lençol está branco como a neve."
Gostaria de saber (mais uma vez) a vossa posição (objectiva e frontal) sobre esta questão, isto é, se concordam com esta leitura de comparativo de igualdade (refiro-me particularmente ao último exemplo) ou não e porquê.
Caso concordem com esta leitura que a Gramática propõe, que diferença tem o último exemplo apresentado, daquele que eu dei (Ela é bonita como eu) em 11/2/98.
Quando é que se utiliza "qualquer", "algum" ou "nenhum" nas orações negativas:
- Não tenho livro algum?
- Não tenho livro nenhum?
- Não tenho qualquer livro?
Qual é a correcta?
Qual é a forma correta:
1- Permita-me lembrá-lo que é assim?
2- Permita-me lembrar-lhe que é assim?
3- Permita-me lembrá-lo de que é assim?
4- Permita-me lembrar-lhe de que é assim?
E por quê?
Obrigado.
Encontrei esta palavra num texto em galego, o que muito me surpreendeu. Já a tinha visto utilizada mas apenas numa única circunstância; em relação à divisa do Infante D. Henrique "talant de bien faire". É óbvio que se trata de um galicismo que sempre supus importado por via erudita. No dicionário que consultei significa "vontade". Porém o sentido em galego era "disposição" ou "motivação": "(...) o talante espanhol (...)" Gostaria de saber se a importação desta palavra data do galaico-português e qual o sentido correcto da mesma na língua actual.
Eu gostaria de saber se as seguintes orações são bem formadas:
- Dê algum dinheiro a esse pobre.
- O pouco que lhe der, se sairá bem.
George Ritzer, sociólogo da Universidade de Maryland - E.U.A., escreveu um livro intitulado «The McDonaldization of Society» (1996). Será que também podemos escrever em português sobre a McDonaldização da sociedade? Ou devemos apenas dizer «Racionalização»?
Multi-atributo, multiatributo, multi-atributos ou multiatributos, no contexto de "funções de utilidade multi-atributo"?
Qual o sujeito da oração «Ouviram do ipiranga, às margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante» da letra do Hino Nacional Brasileiro de Osório Duque Estrada?
Nos períodos seguintes, é de rigor o uso da vírgula antes do advérbio "não"?
"Furtámos grande quantidade de frutos, não para nos banquetearmos, mas para os lançarmos aos porcos."
"Amei a morte, amei o pecado. Amei, não aquilo que me arrastava, senão a própria queda."
Obrigado.
Condutividade ou condutibilidade: qual a diferença entre estes 2 termos?
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