É correcta a forma do gerúndio na seguinte frase:
"(...) infracções visando bens culturais" ?
Não será mais correcta a construção "(...) que visam (...)"?
Muito obrigada pelo vosso esclarecimento sobre esta matéria.
"Rogai a Deus por nós" é a frase.
As dúvidas, ei-las aqui:
1) Como se faz a análise sintática?
2) Lemos em um antigo livro de gramática (década de 50) que haveria nessa frase dois objetos indiretos: "a Deus" e "por nós". Atualmente, isso ainda seria interpretado dessa mesma maneira?
3) Atualmente, é aceito que uma oração possa ter dois objetos indiretos? Caso sim, poderiam dar exemplos?
Muito Obrigada.
Quando se diz "a seu bel-prazer", a palavra "bel" é uma palavra ou uma mera contracção de belo?
Como se deve dizer o plural das seguintes palavras: Compal, Sumol e biberão?
Sou estudante de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Pádua, filho de pai italiano e mãe portuguesa de Angola.
O que me traz aqui hoje é uma questão algo controversa e que tem dado lugar a acesos debates entre linguistas e estudiosos da Língua Portuguesa, sobretudo brasileiros e portugueses.
A questão é a seguinte: pode o português do Brasil ser considerado uma língua independente, com regras específicas e uma Gramática própria? Existe a língua "brasileira", há falantes de "brasileiro"?
Os mais de 150 milhões de brasileiros não fazem parte da Lusofonia, da Comunidade de Língua Portuguesa?
Pergunto isto porque a partir do próximo ano lectivo vai ser activado o curso de Língua e Literatura Brasileira, onde o "brasileiro", se assim o podemos chamar, vai ser estudado como língua independente, ou seja, não como português do Brasil, mas como uma língua no verdadeiro sentido da palavra. Pode ser que daqui a 50 ou 100 anos o português do Brasil já nada tenha a ver com o português "clássico", mas acho que separar hoje a língua, que se fala no Brasil, daquela que se fala em Portugal, é "pôr o carro à frente dos bois", é forçar uma eventual evolução que tem que ser lenta e natural... Eu estou convencido que os brasileiros falam Português e acho que os próprios brasileiros estão convencidos disso mesmo, que a língua que falam é o Português, ou se quisermos ser "evolucionistas" o Luso-Brasileiro, mas não (ao menos por agora) o "brasileiro".
Lançada que está a questão, espero opiniões e críticas, abrindo assim mais uma Controvérsia sobre a Língua de Camões.
No seguinte diálogo:
P.- "Estavam lá muitos?"
R.- "Estavam lá uns poucos, sim."
Parece que o substantivo "poucos" está a significar "muitos", embora não muitos...
Não me lembro de ter visto descrita ou tratada esta figura de discurso. Onde posso procurar ? Muito grato.
No francês existe o adjectivo "archétypal"; poderemos dizer em português arquetipal?
É possível utilizar o adjectivo "arquétipa" a qualificar directamente sem a preposição "de", ou seja, dizer que alguma coisa é "arquétipa" em vez do comum "arquétipo de"?
Li num poema: "Uma cantilena vinda de onde/ chegava quase apagada ..."
Poderia ser usado o onde nesse caso, ou é uma "licença poética?" Agradeço a resposta.
Pedimos nos digam, se possível, a origem dos nomes dos dias da semana.
Por que, de segunda-feira a sexta-feira, existe este "feira"?
Há algum motivo especial para que "sábado" e "domingo" chamem-se assim?
Muito obrigadas.
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