Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Fernanda Antunes Portugal 8K

É correcta a forma do gerúndio na seguinte frase:

"(...) infracções visando bens culturais" ?

Não será mais correcta a construção "(...) que visam (...)"?

Muito obrigada pelo vosso esclarecimento sobre esta matéria.

Tati e Bebel estudantes de Direito São Paulo, Brasil 6K

"Rogai a Deus por nós" é a frase.

As dúvidas, ei-las aqui:

1) Como se faz a análise sintática?

2) Lemos em um antigo livro de gramática (década de 50) que haveria nessa frase dois objetos indiretos: "a Deus" e "por nós". Atualmente, isso ainda seria interpretado dessa mesma maneira?

3) Atualmente, é aceito que uma oração possa ter dois objetos indiretos? Caso sim, poderiam dar exemplos?

Muito Obrigada.

Omar Salgado 12K

Quando se diz "a seu bel-prazer", a palavra "bel" é uma palavra ou uma mera contracção de belo?

Joana Brasil 2K

É correto dizer: "fiz elogios abertos a V. Ex.ª?"

Ana Maria Silva Portugal 10K

Como se deve dizer o plural das seguintes palavras: Compal, Sumol e biberão?

Marco Francesco Veronesi 8K

Sou estudante de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Pádua, filho de pai italiano e mãe portuguesa de Angola.

O que me traz aqui hoje é uma questão algo controversa e que tem dado lugar a acesos debates entre linguistas e estudiosos da Língua Portuguesa, sobretudo brasileiros e portugueses.

A questão é a seguinte: pode o português do Brasil ser considerado uma língua independente, com regras específicas e uma Gramática própria? Existe a língua "brasileira", há falantes de "brasileiro"?

Os mais de 150 milhões de brasileiros não fazem parte da Lusofonia, da Comunidade de Língua Portuguesa?

Pergunto isto porque a partir do próximo ano lectivo vai ser activado o curso de Língua e Literatura Brasileira, onde o "brasileiro", se assim o podemos chamar, vai ser estudado como língua independente, ou seja, não como português do Brasil, mas como uma língua no verdadeiro sentido da palavra. Pode ser que daqui a 50 ou 100 anos o português do Brasil já nada tenha a ver com o português "clássico", mas acho que separar hoje a língua, que se fala no Brasil, daquela que se fala em Portugal, é "pôr o carro à frente dos bois", é forçar uma eventual evolução que tem que ser lenta e natural... Eu estou convencido que os brasileiros falam Português e acho que os próprios brasileiros estão convencidos disso mesmo, que a língua que falam é o Português, ou se quisermos ser "evolucionistas" o Luso-Brasileiro, mas não (ao menos por agora) o "brasileiro".

Lançada que está a questão, espero opiniões e críticas, abrindo assim mais uma Controvérsia sobre a Língua de Camões.

L.F.M. Monte de Caparica, Portugal 9K

No seguinte diálogo:

P.- "Estavam lá muitos?"

R.- "Estavam lá uns poucos, sim."

Parece que o substantivo "poucos" está a significar "muitos", embora não muitos...

Não me lembro de ter visto descrita ou tratada esta figura de discurso. Onde posso procurar ? Muito grato.

Sequeira Portugal 3K

No francês existe o adjectivo "archétypal"; poderemos dizer em português arquetipal?

É possível utilizar o adjectivo "arquétipa" a qualificar directamente sem a preposição "de", ou seja, dizer que alguma coisa é "arquétipa" em vez do comum "arquétipo de"?

Fausto R. Valle Brasil 7K

Li num poema: "Uma cantilena vinda de onde/ chegava quase apagada ..."

Poderia ser usado o onde nesse caso, ou é uma "licença poética?" Agradeço a resposta.

Tati e Bebel estudantes de Direito São Paulo, Brasil 27K

Pedimos nos digam, se possível, a origem dos nomes dos dias da semana.

Por que, de segunda-feira a sexta-feira, existe este "feira"?

Há algum motivo especial para que "sábado" e "domingo" chamem-se assim?

Muito obrigadas.