Nome de baptismo ou primeiro nome é a primeira parte do substantivo próprio de pessoa. No exemplo que apresenta será Maria Teresa.
Nome «de família» é a (má) tradução do inglês «family name»: em Portugal diz-se apelido, no Brasil sobrenome. No caso vertente, é Álvares de Sousa.
Quando em formulários diversos que os cidadãos são, de vez em quando, obrigados a preencher, se pede o «último nome», creio que se trata do último apelido, e os «outros nomes» são os apelidos «do meio», que estão entre o nome e o apelido.
Em Portugal, quando os pais registam o seu filho, é tradição dar-lhe um nome próprio antroponímico completo pela seguinte ordem: nome (simples ou composto)+ apelido(s) da mãe + apelido(s) do pai. Se um menino foi baptizado com o nome de José António (nome, primeiro nome, nome de baptismo), e o seu pai tem como apelidos Álvares Cabral da Gama, e a sua mãe é Teixeira da Cunha, o seu nome completo pode ser José António Teixeira da Cunha Álvares Cabral da Gama, ou José António da Cunha Álvares da Gama, ou José António Teixeira da Gama, ou... Há flexibilidade na escolha dos apelidos.
Depois da revolução de Abril, a legislação veio a permitir que o(s) apelido(s) da mãe venha(m) no fim. No entanto, tradicionalmente mantém-se o apelido do pai em último lugar, para os portugueses o mais importante.
Nos formulários portugueses, normalmente pede-se o nome (nome+apelidos), ou quando muito o nome completo. Pede-se por vezes o «primeiro» e o «último nome» (nome+último apelido), para evitar o desfiar de apelidos, tão ao gosto de certas classes sociais, que faz perder tempo e gastar papel.