Na minha opinião, ambas as formas são admissíveis. A única diferença, se esquecermos o emprego estilístico de uma ou da outra sintaxe, é que em todos os primeiros termos das alternativas de a) a e) as orações subordinadas são «reduzidas» ( não se inicia por pronome relativo nem por conjunção subordinativa, e tem o verbo numa forma nominal - infinito); nas segundas , estão expressas as conjunções subordinativas (integrantes, causais) que introduzem orações subordinadas «desenvolvidas», com o verbo em formas finitas (presente e imperfeito do conjuntivo).
Várias questões
Qual a alternativa cujo período, ao ser reescrito, «não» está em conformidade com as prescrições da gramática tradicional?
a) Na abastança é impossível compreender as lutas da miséria. Na abastança é impossível que se compreendam as lutas da miséria.
b) É mais difícil ter um bom espírito todos os dias do que dizer coisas bonitas de vez em quando.
É mais difícil que se tenha um bom espírito todos os dias do que dizer coisas bonitas de vez em quando.
c) Não convém julgar as pessoas pelas aparências. Não convém que se julguem as pessoas pelas aparências.
d) É impossível amar uma segunda vez o que deixamos de amar. É impossível que amemos uma segunda vez o que deixamos de amar.
e) Deus gastou seis dias para fazer as belezas do mundo e repousou no sétimo. Deus gastou seis dias para que se fizessem as belezas do mundo e repousou no sétimo.
Normélia Ramos
Brasil
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Teresa Álvares
31 de março de 1999
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