Relativamente à resposta sobre as décadas e os anos 20, 30, etc., não me considero esclarecido.
A minha dúvida é a seguinte:
Dado que os séculos começam em 01 e terminam em 00 (inclusive), o período que vai, por exemplo de 1901 em diante até 2000 é o século XX;
Assim, como regra geral, os séculos tomam o seu número do último ano, porque é nele que eles se perfazem;
Em consequência, se dividirmos os séculos em dez décadas, a lógica será também a mesma: o período de 1901 a 1910 é a primeira década, ou década de dez, o período de 1911 a 1920 é segunda década ou década de vinte, o e 1921 a 1930, a terceira década ou década de trinta, e assim sucessivamente;
Há, porém, uma outra expressão para designar períodos de dez anos, a saber, a expressão "anos vinte", "anos trinta", etc.
Aí, a lógica parece-me outra, pois toma-se em consideração os grupos de anos que têm o mesmo algarismo nas dezenas;
Assim, a expressão "anos vinte" refere-se aos dez anos compreendidos entre 1920 e 1929, ao passo que por "década" se entende vulgarmente os períodos entre 1911 e 1920 (segunda década) e 1921-1930 (terceira década do século);
Como consequência, as expressões "década de x" e "anos x" não se referem exactamente aos mesmos grupos de anos e assentam em critérios de reunião diferentes, a que acresce, ainda, o facto de, por exemplo, 1925 ser dos "anos vinte" e pertencer à terceira década ou década de trinta;
Ora, nas respostas dadas, partia-se do suposto que essas duas expressões eram equivalentes.
É essa a minha dúvida.
Muito obrigado.
Como é que se distingue o "que" sujeito do "que" complemento directo?
Obrigada pela resposta dada a minha dúvida: "o Futuro do Pretérito não deveria estar no Modo Subjuntivo?" Contudo, ainda não me sinto inteiramente convencida. Penso que, semanticamente, o futuro do pretérito traz em si a idéia do "duvidoso", do "possível", do "desejo". Por exemplo, a frase "Eu cantaria a noite inteira", (que vocês me pediram para enviar completa, a fim de que pudessem dar uma resposta certa e clara) é um verso de uma música:
"Eu cantaria (Fut. do Pret.) a noite inteira,
Se preciso fosse, meu amor"
No caso, entendo que o sujeito não cantou, mas sugeriu uma possibilidade de realização do ato.
Não percebo diferença semântica dessa frase comparada a:
"Que venham (Pres. do Subjuntivo) os inimigos – se preciso for!"
Na frase "Disseram-me que ele entregaria a encomenda mais tarde", não considero que a forma "entregaria" traz embutida a idéia de certeza, conforme seu comentário:
"A forma verbal entregaria indica uma certeza, uma realidade. É como se disséssemos: Disseram-me que ele entregaria, de certeza, a encomenda mais tarde."
Concordo que, usando expressões como "de certeza", "sem falta" etc., a forma verbal poderá ficar "contaminada", levando-nos a certeza do fato.
Mas isso não pode ser considerado, já que posso usar um verbo no presente do indicativo e acrescentar um termo que vá sugerir dúvida.
Em resumo, o que pretendo discutir é a sugestão de dúvida num tempo verbal. Se listássemos, por exemplo, todas as primeiras pessoas dos tempos verbais do indicativo, e pedíssemos a alguém para marcar aquela que sugerisse dúvida (independente de qualquer contexto), qual ela marcaria?
amo / amei / amava / amara / amarei / amaria
Fica aqui a interrogação e, se possível, o desejo de uma discussão aprofundada.
Obrigada, sempre, pelo interesse!
Em "foram-se as dúvidas". Estava, concluiu, diante do jogo de sete erros. Ei-los:
No primeiro acesso ao "site" do Ciberdúvidas, gostaria de saber os significados dos nomes: Murillo, Flávia Roberta e Waldemir Kenji. O primeiro foi questionado na escola, ele não soube responder, é aluno do 1.º ano primário e nós, os pais, também não.
Dúvidas sobre:
Preciso de mais informações sobre esse assunto; já pesquisei em algumas gramáticas e não consegui encontrar um autor mais detalhado. Parece mesmo que é um assunto pouco falado pelos autores.
Faço parte do corpo redactorial de um jornal de escola e pretendo saber como se escreve nas mais variadas línguas e alfabetos a palavra "juventude", dado que é o tema do jornal, neste 6.º número.
Já agora, o nosso jornal chama-se "Leituras" e é um projecto da Escola Profissional CIOR de V. N. de Famalicão.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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