Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Gioconda Simões de Abreu Portugal 6K

Conheço uma pessoa do Norte de Portugal (Bragança) que utiliza a palavra acima indicada com o significado de insignificante, imprestável.

A forma será correcta?

Qual a origem?

(...)

Márcio Vaz Brasil 37K

Gostaria de saber se a palavra faraó tem feminino. Se tiver qual é?

Obrigado pela atenção e parabéns pelo "site", o qual já está incluído nos meus favoritos.

Carla Palhares Tradutora Portugal 71K

Há algumas semanas ouvi dizer que a expressão «de acordo com» apenas podia ser utilizada com o significado de concordância (Eu estou de acordo contigo), mas nunca no seguinte caso: «De acordo com fulano de tal, foi isto que aconteceu».

Agradecia que me esclarecessem. Obrigada.

Edgar da Cunha 6K

Gostaria de saber se a seguinte frase está correta: "Somos chamados a sermos patriotas".

Como também gostaria de saber a diferença entre ser chamado a e ser chamado para.

Obrigado.

Carlos Coutinho Portugal 11K

Em português diz-se comprometimento ou compromisso?

Odair António Zanoti 11K
Gostaria de saber se é correto o emprego da expressão "que nem" com o sentido de comparação, equivalente ao termo "como". V.g.: Fulano é forte "que nem" (como) um touro.

Rui Tato Marinho Portugal 2K
Escreve-se genotipo ou genótipo? (ex.: genotipo do vírus da hepatite C).
Pedro M. S. Alves Portugal 227K

Relativamente à resposta sobre as décadas e os anos 20, 30, etc., não me considero esclarecido.

A minha dúvida é a seguinte:

  1. Dado que os séculos começam em 01 e terminam em 00 (inclusive), o período que vai, por exemplo de 1901 em diante até 2000 é o século XX;

  2. Assim, como regra geral, os séculos tomam o seu número do último ano, porque é nele que eles se perfazem;

  3. Em consequência, se dividirmos os séculos em dez décadas, a lógica será também a mesma: o período de 1901 a 1910 é a primeira década, ou década de dez, o período de 1911 a 1920 é segunda década ou década de vinte, o e 1921 a 1930, a terceira década ou década de trinta, e assim sucessivamente;

  4. Há, porém, uma outra expressão para designar períodos de dez anos, a saber, a expressão "anos vinte", "anos trinta", etc.

  5. Aí, a lógica parece-me outra, pois toma-se em consideração os grupos de anos que têm o mesmo algarismo nas dezenas;

  6. Assim, a expressão "anos vinte" refere-se aos dez anos compreendidos entre 1920 e 1929, ao passo que por "década" se entende vulgarmente os períodos entre 1911 e 1920 (segunda década) e 1921-1930 (terceira década do século);

  7. Como consequência, as expressões "década de x" e "anos x" não se referem exactamente aos mesmos grupos de anos e assentam em critérios de reunião diferentes, a que acresce, ainda, o facto de, por exemplo, 1925 ser dos "anos vinte" e pertencer à terceira década ou década de trinta;

  8. Ora, nas respostas dadas, partia-se do suposto que essas duas expressões eram equivalentes.
       É essa a minha dúvida.
       Muito obrigado.

Luísa Neves Algarve, Portugal 13K

Como é que se distingue o "que" sujeito do "que" complemento directo?

Berenice Vianna Ottoni Brasil 7K

Obrigada pela resposta dada a minha dúvida: "o Futuro do Pretérito não deveria estar no Modo Subjuntivo?" Contudo, ainda não me sinto inteiramente convencida. Penso que, semanticamente, o futuro do pretérito traz em si a idéia do "duvidoso", do "possível", do "desejo". Por exemplo, a frase "Eu cantaria a noite inteira", (que vocês me pediram para enviar completa, a fim de que pudessem dar uma resposta certa e clara) é um verso de uma música:

"Eu cantaria (Fut. do Pret.) a noite inteira,

Se preciso fosse, meu amor"

No caso, entendo que o sujeito não cantou, mas sugeriu uma possibilidade de realização do ato.

Não percebo diferença semântica dessa frase comparada a:

"Que venham (Pres. do Subjuntivo) os inimigos – se preciso for!"

Na frase "Disseram-me que ele entregaria a encomenda mais tarde", não considero que a forma "entregaria" traz embutida a idéia de certeza, conforme seu comentário:

"A forma verbal entregaria indica uma certeza, uma realidade. É como se disséssemos: Disseram-me que ele entregaria, de certeza, a encomenda mais tarde."

Concordo que, usando expressões como "de certeza", "sem falta" etc., a forma verbal poderá ficar "contaminada", levando-nos a certeza do fato.

Mas isso não pode ser considerado, já que posso usar um verbo no presente do indicativo e acrescentar um termo que vá sugerir dúvida.

Em resumo, o que pretendo discutir é a sugestão de dúvida num tempo verbal. Se listássemos, por exemplo, todas as primeiras pessoas dos tempos verbais do indicativo, e pedíssemos a alguém para marcar aquela que sugerisse dúvida (independente de qualquer contexto), qual ela marcaria?

amo / amei / amava / amara / amarei / amaria

Fica aqui a interrogação e, se possível, o desejo de uma discussão aprofundada.

Obrigada, sempre, pelo interesse!