Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Pedro Fortuna Professor Quinta do Anjo, Portugal 2K

A grafia "intercorporalidade", no quadro do atual acordo ortográfico, é correta ou deverá incluir hífen (velha questão)?

Devemos fazer alguma distinção com "intercoporeidade" (português do Brasil) onde também é usado o termo "intercorporalidade"?

Os dois termos são equivalentes e aceitáveis?

Obrigado pelo apoio.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Sobre a adequação (semântica) inerente à expressão "golpe de Estado", não me parece aceitável dizer-se o seguinte:

«Estava a passar na rua e VI um golpe de Estado.?

Do ponto de vista semântico, perguntava-vos se podemos aceitar a frase ou se ela contraria o princípio da coerência.

Obrigado.

Quan Yang Estudante Lisboa, Portugal 1K

«...O temporal não há meio de parar...»

A frase é retirada de uma ficção.

O que quero saber é que neste contexto «o temporal» funciona como o sujeito ou um objeto anteposto?

Isabel Maria Leite Araújo Professora Guimarães, Portugal 1K

Na frase «Ele acusa-a de, por estar bem de saúde, se estar ralando para o que os outros sofrem...», a expressão «para o que os outros sofrem» desempenha a função sintática de complemento oblíquo ou modificador?

Obrigada.

Joana Silva Jornalista Santa Cruz, Portugal 7K

Agradecendo antecipadamente a vossa resposta, pergunto se todos os elementos que recuperam anafórica ou cataforicamente um referente podem ser considerados deíticos textuais.

Maria Jesus Rodrigues Professora Loures, Portugal 1K

Na expressão «este ano», o demonstrativo este, habitualmente considerado deítico espacial, poderá ser considerado deítico temporal?

Thomas Oliveira Engenheiro Rio de Janeiro, Brasil 3K

Encontro o nome do titã Κοίος escrito como "Céos" e "Ceos".

Gostaria de saber qual é a forma correta e, de maneira mais geral, quais são as regras para o aportuguesamento de nomes próprios da mitologia grega no Brasil e em Portugal.

Daniel Camargo Professor Limeira, Brasil 4K

Em convite-surpresa, deve ou não haver hífen?

Vejo muita divergência em se tratando desse assunto.

Agradeço a atenção.

João Pedro Estudante Portugal 4K

«É uma obra para se ler, ver e ouvir.» = «É uma obra para ser lida, vista e ouvida.»

As frases acima (sinónimas) parecem ser gramaticais, mesmo sem a repetição do «se» apassivante, na primeira, e de «para ser», na segunda.

Já nos exemplos abaixo, a primeira frase parece ficar agramatical sem o «se» (complemento direto) do verbo «tornar-se», enquanto a frase equivalente é claramente agramatical pela mesma razão.

«Foi um jogador que se afirmou e tornou um craque.» = «O jogador afirmou-se e tornou um craque.»

Em que casos pode evitar-se a repetição do clítico se numa sequência/enumeração verbal em próclise?

Obrigado.

Luís Pereira Professor Coimbra, Portugal 1K

Fui surpreendido com a seguinte análise sintática:

Na frase «Amarraram uma rede aos troncos», o constituinte «aos troncos» é substituível por lhes e classificado de complemento indireto.

Fico na dúvida se não é complemento oblíquo.

Podiam elucidar-me sobre esta classificação?

Obrigado pelo vosso trabalho.