Escrevo de Espanha a dizer que precisava de estudar português comercial, para tratar com os meus clientes e fornecedores portugueses, mas não encontro nenhum livro de português com mostras linguísticas nesta área das relações empresariais.
Será que existe em Portugal alguma obra?
Muito obrigado pela vossa ajuda.
Atenciosamente
Já me foi dada uma resposta com a qual concordei, a saber, concílio escreve-se com (c) e só anormalmente, ou seja no antigamente, com "s".
Acontece porém, que nos manuais actuais do 9.º ano e não só, concílio surge com "s".
Como se explica isto?
Haverá algum paralelo entre esta questão e Concelho (com c) de Lisboa e Conselho (com s) de (pedagógico)?
A vossa primeira resposta não foi clara, nem ao nível etimológico nem ao nível real.
Assim, a pergunta: em português correcto, hoje, concílio é com um "c" de cão ou com um "s" de sapo?
Obrigado.
No poema abaixo utilizei a palavra feito como conjunção.
Mas tenho um amigo português que não concorda com o uso, diz-me que nesse poema devo usar a norma culta. Insisto com ele que não estou assassinando nem a Flor do Lácio, nem a gramática da língua portuguesa do Brasil.
Podem me ajudar nessa contenda saudável?
DUETO AMOROSO
Êxtase de beijos:
feito caniço existo,
para ganhar carinho do vento.
Teu sopro varre meus pêlos:
viro lânguidas folhas eriçadas.
Construímos geometria sem retas,
para mãos em conchas
descobrirem os caminhos da pele.
Nossa orquestra afina ritmos
no pulsar de cada músculo.
Meu corpo tronco balança,
tranço minhas pernas,
meus braços tensos enlaçam tua nuca:
danço, faço música.
Em dueto virtuoso viro lacuna de mim.
Repleta de tua melodia,
tento não sucumbir,
quando tocas meu corpo - platéia.
Vergo às notas da paixão:
sou frágil corda sinuosa
ao compasso do tempo.
Mulher–bambu:
nascida para criar
canções de amor,
improvisando com o vento.
Podemos dizer: a má circulação devida à idade? Ou devido à idade?
Em que livro(s) eu posso encontrar um estudo detalhado sobre lingüística?
Devem conter pelo menos os assuntos abaixo:
Noções de teoria do signo lingüístico. Linguagem, língua e fala; significante e significado; a teoria da enunciação e a produção do texto escrito: enunciação e enunciado; processo de enunciação e funções da linguagem. Texto e discurso. Intertextualidade e polifonia. Textualidade: coesão e coerência. Dialetos e registros. A variação lingüística na Língua Portuguesa do Brasil. A variação lingüística e a construção do texto escrito. Formalidade e informalidade. Gêneros textuais.
Num verso de Rodrigues Lobo, surgiu a dúvida quanto à classificação morfológica da seguinte forma verbal: «A ti foi-te trocando a grossa enchente». A minha dúvida é como classificar esta forma verbal: é uma forma composta mas não pode ser considerado um tempo composto porque dessa forma utilizar-se-ia o particípio passado e não o gerúndio. Poderá ser uma construção perifrástica em gerúndio ou o verbo ser não pode ocorrer como auxiliar perifrástico?
Obrigado.
Pergunto se existem "opiniões mais radicalizadas"?
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