Sendo o sinal de dois pontos uma pontuação melódica e não pausal, posso considerar que a sua utilização cria duas orações distintas? Ou seja: assim como a exclamação e a interrogação criam duas orações, o sinal de dois pontos tem o mesmo efeito? Ou não: os dois pontos apenas dão uma pausa melódica na frase que continua sendo única?
Examine-se a seguinte frase:
"A lenda de que acordar um sonâmbulo pode matá-lo não passa disso mesmo: uma lenda".
Pergunto: o pronome "disso" está corretamente empregado, ou dever-se-ia usar "disto"?
Repare-se em que o pronome demonstrativo, neste caso, refere-se a um termo que foi citado anteriormente na frase, mas também é citado em seguida: "lenda". Daí, a minha dúvida.
Obrigado.
Tenho muita dificuldade em encontrar o livro Estrangeirismos da Lingua Portuguesa do Senhor José Pedro Machado. Gostaria de entrar em contacto com o Senhor Machado a fim de perguntar-lhe algumas coisas sobre o seu estudo. Era possível comunicar com ele através de Ciberdúvidas? Já escrevi várias vezes a Ciberdúvidas acerca do assunto de estrangeirismos, e as vossas respostas ajudaram-me muito. Tenho mais cinco meses antes de terminar o meu mestrado em Austrália. Estou a estudar o emprego de anglicismos no português europeu.
Encontro por todo o lado nomes próprios paroxítonos que não respeitam as regras de acentuação de palavras como "pólen", "açúcar", "ónix", etc. Há mesmo entre os consulentes do Ciberdúvidas imensos "Rubens" sem acento e nunca vi que alguém os "admoestasse". Várias vezes os donos de antropónimos do género me asseveraram que não colocam o acento nestas palavras.
Haverá, porventura, alguma excepção que permita não acentuar nomes como "Rúben", "Hamílton", "Hélder", "Óscar", "Félix" e afins?
Aceitem o reconhecimento de um admirador e utente assíduo do Ciberdúvidas.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Um amigo meu, que trabalhou numa conservatória do registo civil, disse-me em tempos que já não se usa o apóstrofo nos apelidos. Como um dos professores que nos tiram dúvidas no vosso simpático consultório usa o apóstrofo no seu nome, D' Silvas Filho, permito-me perguntar se é correcto escrever Mendes d'Eça (em vez de Mendes de Eça), Lop'Antunes (Lopo Antunes), Luís d'Mendes Correia (Luís de Mendes Correia), Raul d'Santos Albuquerque (Raul dos Santos Albuquerque), etc., etc.
Espero não estar a ser impertinente por, pela segunda vez, usar este meio para dar contributo a uma resposta.
Existem, de facto, normas internacionais (ISO) e nacionais (NP) para a realização de resumos. No caso da norma portuguesa, é a NP-418 (1988) – Documentação: resumo analítico para publicações e documentação. Pode ser obtida através do Instituto Português de Qualidade (entidade normalizadora nacional) ou da Biblioteca Nacional (entidade responsável pela normalização para a área da documentação e informação).
Não é uma pergunta. Gostava de ajudar a pessoa que pediu uma informação sobre terminologia musical:
Marques, Henrique de Oliveira – Dicionário de termos musicais: português, francês, italiano, inglês, alemão. Lisboa, Estampa, 1986. (Imprensa Universitária, 47)
Peço desculpa se este não é o meio indicado para responder.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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