Por que se escreve São Paulo e não Santo Paulo?
Qual a vossa opinião acerca da possibilidade de se proceder a uma evolução – a médio e longo prazo, obviamente – visando a facilitação do uso da língua portuguesa, começando-se por eliminar alguns dos casos especiais da leitura e da escrita que tanto tempo ocupam na didáctica do 1.º ciclo?
Temos exemplos: porquê continuar o "x" a fazer o papel de outras consoantes?
Porque não dar a cada consoante um e só um – o seu mais comum – valor? Porque é que o "g" não pode desempenhar o seu devido papel e quando encontra um "e" ou um "i" vai buscar a sua muleta? E o "s" que som tem? E o "c" que valor tem? E para que preciso eu de um "q", de um "ç"?
Vamos simplificar o futuro? Eu gosto tanto da minha língua! Pena é que ela seja tão difícil de aprender e de ensinar, dada a complexidade da sua gramática, que ocupa demasiado tempo numa era que exige rapidez.
Era importante para mim uma resposta "urjente", dado estar empenhado nesta "cestão". "Ceria" a vosa opinião. Bem-hajam!
Li no n.º 436 da revista Visão o habitual artigo de Clara Pinto Correia. A certo ponto afirma: "... e deparava com as pessoas a discutirem...". Mais à frente diz: "... a ciência portuguesa funciona (...) com projectos (...) a aparecerem...".
Esclareçam-me por favor se, em qualquer um dos exemplos, não haverá um predicado a mais. O 2.º verbo, respectivamente "discutir" e "aparecer", não deveria estar no infinitivo?
Gostaria de esclarecer uma dúvida sobre a regência do verbo comparar. Quem compara, compara "com" ou compara "à"?
Está certa a frase?
«Se eu comparar tudo que ele fez por mim "à" tudo que eu fiz por ele...»
Reporto-me a um texto publicado em 15/09/00 pelo Sr. Dr. Fernando Venâncio Peixoto da Fonseca, respondendo a uma questão relativa à origem do Português. Se é consensual que "esquerdo" é palavra de origem basca, que provas podem ser aduzidas no sentido de atribuir a mesma proveniência à palavra "manteiga"?
Antecipadamente grato.
Existem as duas palavras na Língua Portuguesa?
Como se escreve: Evoramonte ou Évora Monte, localidade entre Évora e Estremoz?
Sou estudante de Economia, e estou fazendo minha monografia sobre lazer e trabalho. Gostaria de saber qual a origem etimológica das palavras ócio, negócio, trabalho e lazer.
Desde já agradeço a atenção recebida.
Desde janeiro, quando descobri este Sítio, leio sempre as "respostas de hoje". Agora, nas vossas férias, aproveitei para colocar em dia as "respostas anteriores".
Com a preciosa ajuda de vocês, acredito estar melhorando o meu Português; portanto, primeiramente, o meu muito obrigada!
Agora, a questão: conservo um cacoete terrível: a repetição do pronome relativo "que". Mando, abaixo, um pequeno texto como exemplo e pergunto se existe algum recurso de redação para minorar o meu problema.
"A decisão recorrida afirma que a parte não pode ser prejudicada ante a inércia do Órgão Previdenciário, em ajuizar a respectiva Execução Fiscal. Assim posto, parece mesmo que esta Autarquia demorou um tempo considerável entre o conhecimento das decisões administrativas que confirmaram os débitos e a inscrição em dívida ativa e o ajuizamento. Mas não foi bem isso o que aconteceu.
"Conforme os documentos que ora juntamos, o Serviço de Arrecadação recebeu em 21.07.2000 a decisão do CRPS, notificando a empresa da mesma em correspondência expedida em 28.07.2000. Essa correspondência informava que o Estado tinha 15 dias para regularização da situação.
"Isso significa que, tendo a impetrante recebido a carta no dia 04.08.2000, teria até o dia 19.08.2000 para incluir o débito naquele parcelamento especial, com retenção do Fundo (§ 10 do art. 38, Lei n.º 8.212/91 e MP que o modificaram). Portanto, antes de transcorridos os 15 dias deferidos à impetrante, por óbvio, não poderia haver inscrição, nem ajuizamento da dívida.
"Ocorre que, no dia 31.08.2000, apenas 12 dias depois do crédito estar apto à inscrição em dívida, a impetrante já havia requerido e recebido a resposta do indeferimento da certidão negativa.
"Assim pergunta-se: é razoável a sentença dizer que houve excesso de prazo, que houve inércia do Órgão Previdenciário, se eram contados apenas 12 dias desde o primeiro dia com possibilidade de inscrição dos débitos? É razoável dizer que, nesta época, estes já deveriam estar inscritos e ajuizados?
"É claro que não!
"Não se compararmos com o prazo dado para as empresas se defenderem ou quitarem seus débitos, 15 dias para defesa inicial, 15 dias para recurso à CAJ e 15 dias para regularizar a situação antes da inscrição em dívida ativa; num total de 45 dias."
Para sempre agradecida.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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