Me chamo Danielle, sou do RJ, e faço cursinho pre vestibular. Eu tenho uma dificuldade imensa com literatura, principalmente com Simbolismo, então eu resolvi escrever pra vocês me darem uma luz!!! Quem sabe com exemplos de letras de música eu consiga aprender isso?
Conto muito mesmo com a ajuda de vocês!
Há algum tempo dirigi-vos uma pergunta relativamente ao tema "maior que/mais grande que". Só recentemente vi a vossa resposta no Ciberdúvidas e fiquei um bocado desiludido com a resposta que o senhor José Neves Henriques me deu. Esteve a gozar com a minha consulta e acabou por não responder à minha pergunta, alegando falta de clareza. Pois é, já a minha avó dizia que para bom entendedor meia palavra basta. Contudo, o referido senhor afirma que: " É evidente que, se dissermos que A é mais amarelo que B, temos de admitir que, quem assim fala, considera amarelo o ser A e o ser B.".
Pois bem, o senhor José Neves Henriques não percebeu (ou não percebe) qual a diferença entre absoluto e relativo, ou está a querer gozar? Pela sua lógica, o facto de, por hipótese, eu ser mais novo do que você significa que eu estou a considerar que somos ambos novos, não é? Mas o problema é que eu também posso dizer que, neste mesmo caso, o senhor é então mais velho do que eu. E é agora que o problema do "relativo" e do "absoluto" origina um paradoxo de acordo com o raciocínio brilhante do referido senhor. De facto, de acordo com as duas afirmações anteriores, acontece que somos simultaneamente novos e velhos, o que é um bocado estranho. Se ainda não percebeu, eu dou-lhe mais uma pista: "a pessoa mais alta do mundo é certamente mais alta que uma pessoa normal, e ainda mais alta que a mais baixa das pessoas". Assim, segundo o senhor José Neves Henriques, é claro que qualquer pessoa é alta, até a pessoa mais baixa do mundo! Mas o mais interessante é que se dissermos que "a pessoa mais baixa do mundo é certamente mais baixa que uma pessoa normal, e ainda mais baixa que a mais alta das pessoas", acontece que afinal no mundo só há pessoas baixas!!
Peço desculpa pelas minhas perguntas, mas o senhor deverá ter a noção de que há pessoas mais burras que o senhor neste mundo! Entenda esta afirmação como queira.
Obrigado.
Penso que se deve escrever sem acento, à semelhança do que acontece com tainha, rainha e outras palavras que tais. Mas uma pesquisa por esta palavra levou-me inclusive a páginas oficiais de inventariação do património em que aparece frequentemente acentuada. Mesmo o nome de escolas de localidades com este nome, às vezes, aparece com acento.
De qualquer modo, eu refiro-me a uma zona do Porto.
Obrigada.
Estou a trabalhar "Nação Crioula" no âmbito do meu mestrado, na Universidade da Madeira. Gostaria de saber até que ponto se encontra miscigenação de géneros literários neste romance.
Gostaria de saber a conjugação correta do verbo entravar, no Presente e Pretérito Perfeito.
Muitas vezes ouço a expressão "pelo menos vinte e cinco pessoas morreram no acidente do trem...".
Como classificamos o uso deste "pelo menos"? Seria no sentido de "apenas"?
Em Portugal costuma-se criticar os brasileiros pelo seu uso de "ter" nas frases:
Em Portugal tem montanhas. / Neste quarto não tem televisão.
E sugere-se as seguintes alternativas:
Em Portugal há montanhas ou (sem em) Portugal tem montanhas.
Isto é uma legítima crítica? Ou não passa de uma piada prescritiva? No Brasil o uso de "ter" nas frases locativas-existenciais é considerado correto na linguagem formal? Eu pessoalmente não concordo com essas críticas, visto que este uso de "ter" é uma tendência universal (em polonês, por exemplo, este "ter" pode usar-se nas orações negativas, e em croata tanto nas negativas como nas positivas).
Obrigado.
Gostaria que vocês me ajudassem a compreender melhor o livro «Aparição» de Vergílio Ferreira.
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