Há ou não redundância na expressão "fratura exposta"?
Há duas patologias distintas que estão a induzir em erro os portugueses, por ignorância e pesporrência dos meninos da TV!
Antraxis não existe em português!
Existe, sim, o Bacillus antraxis! Que é o agente patogénico do carbúnculo, ainda frequente no meu tempo da Faculdade!
Antraz é outra doença, se bem que infecciosa, nada tem a ver, de perto ou de longe, com a outra.
Estou precisando de encontrar estudo ou pesquisa sobre fonética – "monotongação", porque quero defender minha tese sobre a desenvolução deste tema, quais os autores, além de Mattoso Câmara, que eu posso pesquisar?
Obrigada.
MERCOSUL ou Mercosul?
Sou revisora e estou com essa dúvida, qual é a forma correta de escrever a sigla Mercosul?
Obrigada.
Na generalidade dos "mass media" portugueses ouve-se e vê-se escrito "os Taliban". Na imprensa brasileira já vi "o Taleban". Penso que será por influência do inglês "the Taliban", em que o adjectivo que adquire a função de substantivo colectivo não tem marca de plural (-s). Em português, não deveria ser "os Talibãs" ou "o Estado Talibã"?
Rui Pombal
Lisboa
Portugal
Deve escrever-se "taliban/talibans"?
Ou "talibã/talibãs" (como me parece mais de acordo com a feição da nossa língua)?
João Araújo
Portugal
Talibã ou Taliban?
O que originou o seu nome?
Monteiro Luís
Portugal
Aparece-me dito e escrito das duas maneiras: os taliban e os talibans. Explicaram-me que Taliban é uma sigla que significa estudantes muçulmanos e que serve para o plural e o singular. Mas não se deverá respeitar a tendência da língua portuguesa para distinguir entre o singular e o plural? E não se deverá empregar o til num termo que já se tornou corrente e, por isso, já pertence à língua portuguesa?
M. Coutinho
México
Talibã ou taliban?
A escrita da palavra 'talibã(an)' em cada uma das formas está dependente apenas da convensão adoptada, ou há efectivamente uma correcta? Verifico que, por exemplo, o Público escreve 'taliban' e o Expresso 'talibã'.
Valter A. Capeleiro
Portugal
Talibã? Taliban?
Qual das duas formas é a correcta? Há alguma explicação? Deve usar-se o plural?
Deve manter-se o n no fim por ser um nome próprio? Ou deve ser considerado comum e usar-se letra pequena e aí alterar-se a grafia?
Agradeço antecipadamente o possível dissipar de algum nevoeiro...
Ferreira
Talibã ou Taliban?
Os jornais utilizam "taliban" e "talibã". Além disso, no plural, uns referem-se aos "talibãs/talibans" e outros aos "talibã/taliban".
Agradeço o esclarecimento.
Sempre disse e escrevi antraz. Mas agora vejo “anthrax”. Como é?
Sou escritor brasileiro.
Discordo da explicação dada quanto à prática para identificação do sexo no caso dos substantivos epicenos (setembro/2001). O complemento que se pospõe ao substantivo é um adjetivo (e não outro substantivo). Daí que se deve grafar: a cobra macha (e não macho), o tatu fêmeo (e não fêmea). A respaldar esse entendimento cercam-me bons autores, inclusive Aurélio Século XXI. Apreciaria receber seus comentários, esclarecido que sou assíduo leitor do Ciberdúvidas, ‘site’ que recomendo freqüentemente a pessoas de minhas relações.
Sou estudante do curso de Letras da Universidade Braz Cubas, localizada na cidade de Mogi das Cruzes. Estou cursando o 2.° semestre.
No curso que estou fazendo existe uma disciplina chamada Língua Latina, na qual estou estudando a matéria Gramática Histórica.
No dia 29 de setembro de 2001 realizei uma prova sobre a evolução da língua portuguesa. Nesta prova havia uma questão bastante polêmica e segundo minha interpretação permitia dupla resposta. A referida questão está descrita abaixo:
1 – Quanto ao uso uma língua pode ser___________________
A resposta dada por mim foi a seguinte:
Quando ao uso uma língua pode ser literária (usado pelos artistas da palavra, pelo povo culto, ensinada nas escolas e nas academias) ou popular (usada pelo povo inculto e despreocupado, que não observa os preceitos gramaticais).
A resposta dada por mim, tinha como base às afirmações propostas por Serafim da Silva Neto e descritas por Dolores Garcia Carvalho e Manoel Nascimento no livro Gramática Histórica, Editora Ática, São Paulo, 6ª edição, 1970, página 13. Segundo Carvalho e Nascimento estes são os dizeres do senhor Serafim da Silva Neto: "Uma língua tem dois empregos distintos: o literário, quase sempre escrito, usado pelos artistas da palavra e pela sociedade culta, difundido nas escolas e academias - e o popular, falado quase sempre, de que se serve o povo despreocupado e inculto."
Ao meu ver o termo "emprego" citado por Serafim, pode ser substituído por um sinônimo, que a palavra "uso" (Uma língua tem dois usos distintos ...). Diante desta substituição de termos ficou claro que quanto ao uso uma língua poder ser literária ou popular.
O professor considerou a resposta errada, pois o mesmo esperava que a resposta fosse outra.
O referido professor baseou-se nas afirmações dos autores citados anteriormente e propostas no mesmo livro: "Quando ao uso uma língua pode ser viva (a que serve de instrumento diário de comunicação), morta (a que não mais é falada, mas da qual temos conhecimentos pelos documentos deixados) e extinta (a que desapareceu sem deixar memória documentar)." (página 10).
Tenho plena convicção que a resposta por mim dada é correta, apesar de não aquela esperada pelo professor.
Venho respeitosamente solicitar a vossa ajuda para elucidar esta questão.
Um verdadeiro aluno não é aquele que somente sabe ler as páginas de um livro e responder a questões viciadas sem ao menos utilizar o pensamento lógico, mas pelo contrário é aquele que está sempre pronto a questionar e a procurar a verdade.
Uma pergunta para ser bem respondida deve obrigatoriamente ser bem formulada, não permitindo dupla interpretação.
Eu sou um estudante do curso universitário e pretendo futuramente ser um estudioso da nossa língua. Devido a estes fatos torna-se extremamente importante que eu conheça toda a verdade, sem permitir que haja dúvida. Portanto vamos discutir esta questão e procurar encontrar soluções corretas e lógicas.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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