Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Orlando Almeida Brasil 6K

Há ou não redundância na expressão "fratura exposta"?

A. M. Meyrelles do Souto Portugal 6K

Há duas patologias distintas que estão a induzir em erro os portugueses, por ignorância e pesporrência dos meninos da TV!

Antraxis não existe em português!

Existe, sim, o Bacillus antraxis! Que é o agente patogénico do carbúnculo, ainda frequente no meu tempo da Faculdade!

Antraz é outra doença, se bem que infecciosa, nada tem a ver, de perto ou de longe, com a outra.

Isabel Perez Alonso 4K

"Sabadear". Qual a primeira datação da palavra? Qual a sua origem?

M. Marques Portugal 5K
   O termo "revisível" existe e está correctamente empregue na frase "Os preços contratuais serão firmes ou revisíveis segundo a convenção..."?
Genuzi de Lima Brasil 6K

Estou precisando de encontrar estudo ou pesquisa sobre fonética – "monotongação", porque quero defender minha tese sobre a desenvolução deste tema, quais os autores, além de Mattoso Câmara, que eu posso pesquisar?

Obrigada.

Luciana Brasil 2K

MERCOSUL ou Mercosul?

Sou revisora e estou com essa dúvida, qual é a forma correta de escrever a sigla Mercosul?

Obrigada.

Isabel Mota Portugal 13K

Na generalidade dos "mass media" portugueses ouve-se e vê-se escrito "os Taliban". Na imprensa brasileira já vi "o Taleban". Penso que será por influência do inglês "the Taliban", em que o adjectivo que adquire a função de substantivo colectivo não tem marca de plural (-s). Em português, não deveria ser "os Talibãs" ou "o Estado Talibã"?

Rui Pombal
Lisboa
Portugal 

Deve escrever-se "taliban/talibans"? 

Ou "talibã/talibãs" (como me parece mais de acordo com a feição da nossa língua)?

João Araújo
Portugal 

Talibã ou Taliban?

O que originou o seu nome? 

Monteiro Luís
Portugal  

Aparece-me dito e escrito das duas maneiras: os taliban e os talibans. Explicaram-me que Taliban é uma sigla que significa estudantes muçulmanos e que serve para o plural e o singular. Mas não se deverá respeitar a tendência da língua portuguesa para distinguir entre o singular e o plural? E não se deverá empregar o til num termo que já se tornou corrente e, por isso, já pertence à língua portuguesa?

M. Coutinho
México  

Talibã ou taliban?

A escrita da palavra 'talibã(an)' em cada uma das formas está dependente apenas da convensão adoptada, ou há efectivamente uma correcta? Verifico que, por exemplo, o Público escreve 'taliban' e o Expresso 'talibã'.

Valter A. Capeleiro
Portugal 

Talibã? Taliban?

Qual das duas formas é a correcta? Há alguma explicação? Deve usar-se o plural?

Deve manter-se o n no fim por ser um nome próprio? Ou deve ser considerado comum e usar-se letra pequena e aí alterar-se a grafia? 

Agradeço antecipadamente o possível dissipar de algum nevoeiro... 

Ferreira 

Talibã ou Taliban

Os jornais utilizam "taliban" e "talibã". Além disso, no plural, uns referem-se aos "talibãs/talibans" e outros aos "talibã/taliban". 

Agradeço o esclarecimento.

Cristina Lisboa, Portugal 4K

Sempre disse e escrevi antraz. Mas agora vejo “anthrax”. Como é?

Solange Rech Brasil 14K

Sou escritor brasileiro.

Discordo da explicação dada quanto à prática para identificação do sexo no caso dos substantivos epicenos (setembro/2001). O complemento que se pospõe ao substantivo é um adjetivo (e não outro substantivo). Daí que se deve grafar: a cobra macha (e não macho), o tatu fêmeo (e não fêmea). A respaldar esse entendimento cercam-me bons autores, inclusive Aurélio Século XXI. Apreciaria receber seus comentários, esclarecido que sou assíduo leitor do Ciberdúvidas, ‘site’ que recomendo freqüentemente a pessoas de minhas relações.

Higino Miranda Filho Brasil 7K

   Sou estudante do curso de Letras da Universidade Braz Cubas, localizada na cidade de Mogi das Cruzes. Estou cursando o 2.° semestre.

   No curso que estou fazendo existe uma disciplina chamada Língua Latina, na qual estou estudando a matéria Gramática Histórica.

   No dia 29 de setembro de 2001 realizei uma prova sobre a evolução da língua portuguesa. Nesta prova havia uma questão bastante polêmica e segundo minha interpretação permitia dupla resposta. A referida questão está descrita abaixo:

   1 – Quanto ao uso uma língua pode ser___________________

   A resposta dada por mim foi a seguinte:

   Quando ao uso uma língua pode ser literária (usado pelos artistas da palavra, pelo povo culto, ensinada nas escolas e nas academias) ou popular (usada pelo povo inculto e despreocupado, que não observa os preceitos gramaticais).

   A resposta dada por mim, tinha como base às afirmações propostas por Serafim da Silva Neto e descritas por Dolores Garcia Carvalho e Manoel Nascimento no livro Gramática Histórica, Editora Ática, São Paulo, 6ª edição, 1970, página 13. Segundo Carvalho e Nascimento estes são os dizeres do senhor Serafim da Silva Neto: "Uma língua tem dois empregos distintos: o literário, quase sempre escrito, usado pelos artistas da palavra e pela sociedade culta, difundido nas escolas e academias - e o popular, falado quase sempre, de que se serve o povo despreocupado e inculto."

Ao meu ver o termo "emprego" citado por Serafim, pode ser substituído por um sinônimo, que a palavra "uso" (Uma língua tem dois usos distintos ...). Diante desta substituição de termos ficou claro que quanto ao uso uma língua poder ser literária ou popular.

   O professor considerou a resposta errada, pois o mesmo esperava que a resposta fosse outra.

   O referido professor baseou-se nas afirmações dos autores citados anteriormente e propostas no mesmo livro: "Quando ao uso uma língua pode ser viva (a que serve de instrumento diário de comunicação), morta (a que não mais é falada, mas da qual temos conhecimentos pelos documentos deixados) e extinta (a que desapareceu sem deixar memória documentar)." (página 10).

   Tenho plena convicção que a resposta por mim dada é correta, apesar de não aquela esperada pelo professor.

   Venho respeitosamente solicitar a vossa ajuda para elucidar esta questão.

   Um verdadeiro aluno não é aquele que somente sabe ler as páginas de um livro e responder a questões viciadas sem ao menos utilizar o pensamento lógico, mas pelo contrário é aquele que está sempre pronto a questionar e a procurar a verdade.

   Uma pergunta para ser bem respondida deve obrigatoriamente ser bem formulada, não permitindo dupla interpretação.

   Eu sou um estudante do curso universitário e pretendo futuramente ser um estudioso da nossa língua. Devido a estes fatos torna-se extremamente importante que eu conheça toda a verdade, sem permitir que haja dúvida. Portanto vamos discutir esta questão e procurar encontrar soluções corretas e lógicas.