Outro nome para o antraz é carbúnculo. Segundo o prof. Raul de Amaral Marques, médico pneumologista e imunoalergologista, antigamente havia muito carbúnculo em Portugal, geralmente em pessoas que trabalhavam com gado e com peles de animais. Era uma doença endémica no país, principalmente no interior, na zona do Alentejo. Havia bastantes casos no distrito de Beja. Ainda há casos registados, um ou dois por ano.
A acção de guerra bacteriológica com o antraz ou carbúnculo, em princípio, será com o mesmo bacilo (Bacillus anthracis). Como este bacilo forma esporos, pode-se armazenar indefinidamente. Os esporos esperam que se criem boas condições para o seu desenvolvimento. Desde que seja inalado, pode entrar através de uma ferida e eventualmente vai alojar-se nos pulmões.
Comporta-se como se fosse uma síndrome gripal e por vezes é de difícil diagnóstico.
Os sintomas são febre, dores no corpo, expectoração. As acções de guerra bacteriológica dar-se-ão através da inalação.