Sempre disse e escrevi antraz. Mas agora vejo “anthrax”. Como é?
Sou escritor brasileiro.
Discordo da explicação dada quanto à prática para identificação do sexo no caso dos substantivos epicenos (setembro/2001). O complemento que se pospõe ao substantivo é um adjetivo (e não outro substantivo). Daí que se deve grafar: a cobra macha (e não macho), o tatu fêmeo (e não fêmea). A respaldar esse entendimento cercam-me bons autores, inclusive Aurélio Século XXI. Apreciaria receber seus comentários, esclarecido que sou assíduo leitor do Ciberdúvidas, ‘site’ que recomendo freqüentemente a pessoas de minhas relações.
Sou estudante do curso de Letras da Universidade Braz Cubas, localizada na cidade de Mogi das Cruzes. Estou cursando o 2.° semestre.
No curso que estou fazendo existe uma disciplina chamada Língua Latina, na qual estou estudando a matéria Gramática Histórica.
No dia 29 de setembro de 2001 realizei uma prova sobre a evolução da língua portuguesa. Nesta prova havia uma questão bastante polêmica e segundo minha interpretação permitia dupla resposta. A referida questão está descrita abaixo:
1 – Quanto ao uso uma língua pode ser___________________
A resposta dada por mim foi a seguinte:
Quando ao uso uma língua pode ser literária (usado pelos artistas da palavra, pelo povo culto, ensinada nas escolas e nas academias) ou popular (usada pelo povo inculto e despreocupado, que não observa os preceitos gramaticais).
A resposta dada por mim, tinha como base às afirmações propostas por Serafim da Silva Neto e descritas por Dolores Garcia Carvalho e Manoel Nascimento no livro Gramática Histórica, Editora Ática, São Paulo, 6ª edição, 1970, página 13. Segundo Carvalho e Nascimento estes são os dizeres do senhor Serafim da Silva Neto: "Uma língua tem dois empregos distintos: o literário, quase sempre escrito, usado pelos artistas da palavra e pela sociedade culta, difundido nas escolas e academias - e o popular, falado quase sempre, de que se serve o povo despreocupado e inculto."
Ao meu ver o termo "emprego" citado por Serafim, pode ser substituído por um sinônimo, que a palavra "uso" (Uma língua tem dois usos distintos ...). Diante desta substituição de termos ficou claro que quanto ao uso uma língua poder ser literária ou popular.
O professor considerou a resposta errada, pois o mesmo esperava que a resposta fosse outra.
O referido professor baseou-se nas afirmações dos autores citados anteriormente e propostas no mesmo livro: "Quando ao uso uma língua pode ser viva (a que serve de instrumento diário de comunicação), morta (a que não mais é falada, mas da qual temos conhecimentos pelos documentos deixados) e extinta (a que desapareceu sem deixar memória documentar)." (página 10).
Tenho plena convicção que a resposta por mim dada é correta, apesar de não aquela esperada pelo professor.
Venho respeitosamente solicitar a vossa ajuda para elucidar esta questão.
Um verdadeiro aluno não é aquele que somente sabe ler as páginas de um livro e responder a questões viciadas sem ao menos utilizar o pensamento lógico, mas pelo contrário é aquele que está sempre pronto a questionar e a procurar a verdade.
Uma pergunta para ser bem respondida deve obrigatoriamente ser bem formulada, não permitindo dupla interpretação.
Eu sou um estudante do curso universitário e pretendo futuramente ser um estudioso da nossa língua. Devido a estes fatos torna-se extremamente importante que eu conheça toda a verdade, sem permitir que haja dúvida. Portanto vamos discutir esta questão e procurar encontrar soluções corretas e lógicas.
Gostaria de obter informações teóricas e bibliográficas sobre o gênero historiográfico, em especial o relato histórico.
O Clube da árvore, programa de educação ambiental desenvolvido pelo Instituto Souza Cruz, fornece sementes e materiais educativos, incentivando atividades ligadas à preservação do meio ambiente.
Diante do excesso de ofertas e dos preços na venda da safra, os agricultores buscam novas opções.
AES Uruguaiana luta para cumprir contratos com as distribuidoras.
Energia eólica ganha viabilidade econômica e solar, ainda cara, encontra mercado no setor de telecomunicações.
Com vôos de três companhias aéreas, será inaugurado hoje um dos mais modernos e "inteligentes" aeroportos do país.
Restaurador ensina técnica de recuperação de peças antigas, com resgate da aparência original da peça.
Prédios antigos recuperados e reutilizados comprovam as possibilidades de aproveitamento dessas construções.
Como se chamam, por exemplo, as pessoas nascidas em: Estocolmo, Salamanca e Cálhari, respectivamente?
Não se trata de perguntar mas de complementar as respostas anteriores relativas ao símbolo @.
Encontrei por casualidade esta explicação: em 1971, nos primórdios do correio electrónico, um certo engenheiro Ray Tomlinson utilizou casualmente aquele símbolo numa experiência que preparava para enviar mensagens via rede digital entre dois computadores da empresa onde trabalhava, conforme já foi aqui escrito, para separar o nome do utilizador da caixa de correio respectiva. A partir daí vulgarizou-se a sua utilização para este mesmo fim.
Mas até essa primeira utilização a história resumida do @ parece ser mais ou menos esta:
O símbolo surge na idade moderna associado a investigações relacionadas com documentos datados de Maio de 1536 e pertencentes a um mercador florentino: um pequeno manuscrito com uma cauda enrolada que parecia corresponder ao valor de uma ânfora de vinho e, mais tarde, a uma medida de líquido, que com o desenvolvimento do comércio se estendeu por toda a Europa e regiões do oriente, sendo utilizada correntemente nos registos contabilísticos e em toda a documentação comercial, para fazer corresponder um valor com uma determinada quantidade: por exemplo 15 Kgs@200$00 o quilo.
Certamente que em Portugal muitas pessoas se recordarão de se utilizarem impressos de facturas com a indicação do símbolo @ para este mesmo fim.
Quando as máquinas de dactilografar foram inventadas, lá estava o símbolo nos teclados do mundo ocidental, para ser incluído em facturas e registos comerciais. E sobreviveu com essa finalidade até ao surto das máquinas eléctricas com capacidade para gerar impressos onde colunas, pré-formatações e outras novidades vieram tornar a sua inclusão nos teclados dispensável.
Efectivamente, quando surgiu o teclado de computadores com caracteres ASCII em 1963, o símbolo foi incluído sem qualquer objectivo determinado e utilizado por mero acaso pelo engenheiro Ray Tomlinson em 1971 nas suas experiências que vieram a ter os resultados hoje conhecidos.
O símbolo terá sido recuperado por R. Tomlinson justamente por não existir já grande risco de produzir consequências indesejáveis, se inserido num endereço de correio electrónico.
Por outro lado, em inglês, a língua de R. Tomlinson, @ lê-se "ét" ou "at" e tem duas aplicações diferentes: "em" para local ou também "a" no sentido em que os antigos utilizavam o @ (medida de unidade).
Em português, na idade da internet, prevaleceu esta última tradução já um pouco obsoleta. Talvez por isso em vez de arroba – que parece estranhíssimo – se devesse ler "em", correspondendo à tradução do "at" inglês com esse sentido.
Só para completar, uma curiosidade: embora esta explicação tenha sido encontrada num texto de uma publicação canadiana, através de busca que efectuei na internet, em dezenas de outros locais encontrei variadíssimas explicações muito menos verosímeis e quase todas muito mais nacionalistas do que esta...
Tenho uma sugestão alternativa para a tradução desta palavra em contextos matemáticos: "quadro".
Sugiro esta palavra porque é frequente, em cursos introdutórios, iniciar o estudo das matrizes dizendo que são "rectangular arrays of numbers", em Inglês.
Creio que em Português seria legítimo dizer "quadros rectangulares de números". Isto também sugere outra tradução possível: "tabelas".
Faço o 1.º período de pedagogia, a professora pediu para fazer um trabalho sobre linguagem oral e escrita, e explicar suas diferenças. Só que não estou achando nada sobre este assunto. Será que vocês podem me ajudar?
Gostaria que me ajudassem quanto à grafia (é com hífen, mesmo?) e quanto à concordância de gênero e número do adjetivo preto-e-branco.
Sapatos preto-e-branco?
Duas gatinhas pretas-e-brancas? Preto-e-brancas?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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