Gostaria de saber quais os conectores que são normalmente utilizados no discurso oral e os que são utilizados no discurso escrito.
Sou mestranda de Linguística na Universidade do Minho e gostaria de saber se me podem dar alguma informação sobre o conceito de "modalidade" na área de Análise do Discurso.
Agradecia que me informassem de qual a forma correcta de exprimir a ideia de 'autoconvencido', de alguém que se considera a si próprio detentor de grandes qualidades. Trata-se de um sujeito presumido ou de um sujeito presunçoso?
Grato.
Que diferença existe entre campo lexical e área vocabular?
Apesar de ter encontrado o Ciberdúvidas há uns dias apenas, já me possibilitaram resolver alguns problemas. Em seguida descrevo algumas dúvidas que entretanto não esclareci com a pesquisa.
No dicionário ‘on-line’ da Porto Editora encontro que "estrito" deriva de "strictu". No entanto encontrei nalguns trabalhos "sensu stricto". Não deveríamos usar "sensu strictu"? Na pesquisa à vossa página encontrei "stricto sensu". Não seria também "in vitru" em vez de "in vitro", já que "vidro" deriva de "vitru".
Na frase abaixo apresentada o hífen será necessário? O termo "subóptimo" estará correcto? Deveríamos usar a expressão "entre os 37 ºC e os 55 ºC" (segundo o que parecem ser as indicações do Sistema Internacional: http://physics.nist.gov/Pubs/SP811/sec07.html#7.7) ou está bem a forma simplificada (visto não haver dificuldades em compreender que o primeiro valor é também uma temperatura)?
"A Taq ADN-polimerase inicia a extensão, embora com rendimento subóptimo, a partir do momento em que os "primers" se ligam ao ADN "template", a temperaturas entre os 37 e 55 ºC."
A enzima neste caso diz-se polimerizadora ou polimerizante (ou qualquer uma)?
Se, por exemplo, iguanídeo diz respeito à família Iguanidae, poderemos falar de "gekkonídeos" e escincídeos" quando nos referimos aos elementos das famílias Gekkonidae e Scincidae, respectivamente?
Quando nos referimos à década de 70, por exemplo, agora que estamos num novo século, parece surgir a necessidade de assinalar que aqueles anos faziam parte de 1900. Ficaria então "os anos 1970", "a década de (19)70" ou "a década de 70" simplesmente será por enquanto suficiente?
Quando num parágrafo, com várias frases, juntamos ideias dos mesmos autores, devemos introduzir a referência bibliográfica no final de cada frase ("sobrecarregando" talvez o texto, especialmente se forem muitos autores) ou estará bem apenas uma referência na última frase?
Por último, li as vossas respostas acerca do símbolo de percentagem mas ainda não me dei por satisfeito. Os trabalhos científicos que consultei trazem todos o símbolo junto ao número (por ex. 11%), mas alguns também mostram outros erros como "68ºC", "10s" ou "3μl" (o que a meu ver seriam as formas correctas, enfim, não compreendo). Não sei se reflectirá bem as determinações do SI mas na página http://physics.nist.gov/Pubs/SP811/sec07.html#7.10.2, encontro que o símbolo % deveria ser colocado a um espaço de intervalo do número. Que acham (mais uma vez.)?
Embora estas não sejam dúvidas de grande complexidade e o seu esclarecimento não envolva grandes discussões ou controvérsias, seria importante vê-las resolvidas (como sei que o farão a seu tempo) por causa do relatório de estágio que estou a acabar.
Muito obrigado.
Saudações! Estou elaborando uma pesquisa pessoal e estou tentando traduzir um texto do grego bíblico para o português. Nesse ínterim, eu me deparei com uma frase que me tem dado muito em que pensar. Gostaria que os senhores me informassem se a sentença abaixo é ingramatical:
"Antes de Abraão ter nascido, eu tenho existido."
O pretérito perfeito composto expressa ações ou estados que tiveram início no passado e se estendem até o presente; expressa a idéia de continuidade. A minha questão é: Pode o pretérito perfeito composto ser usado para incluir um tempo *antes* de um ponto particular *no passado* (como no exemplo acima)? Considerem um outro exemplo:
Antes de o Concorde ter caído, eu tenho viajado.
Ou, invertendo:
Eu tenho viajado antes de o Concorde ter caído.
Apesar de serem inteligíveis, ao ler estas sentenças eu fico com a impressão de que há algo errado, esquisito, com elas; parece haver algo de ingramatical na sua composição. Ocorre a mesma sensação quando eu leio: "Antes de Abraão ter nascido, eu tenho existido." Ao inverter a sentença, a sensação de que algo está errado é ainda maior: "Eu tenho existido antes de Abraão ter nascido." O que o texto grego quer dizer é que a existência do sujeito, aqui, no caso, Jesus, se estendia desde antes do nascimento de Abraão até aquele momento em que proferia estas palavras. Como já foi observado acima, o pretérito perfeito composto pode expressar uma ação/estado que começou no passado e se prolonga até o presente. Mas, a minha dúvida é se o seu uso na sentença acima, incluindo um tempo *antes* de um ponto *no passado*, é ingramatical.
A minha impressão é que esta sentença está soando esquisita e desajeitada por ser ingramatical. Como solução, eu pensei em acrescentar uma pequena palavra que resolveria o problema, de modo que a sentença rezaria:
"Desde antes de Abraão ter nascido, eu tenho existido."
Ou, invertendo:
"Eu tenho existido desde antes de Abraão ter nascido."
Esta última fraseologia me parece ser mais correta. Ela não soa estranha ou desajeitada aos ouvidos, é inteligível e é também gramatical. E comunica eficazmente o significado da linguagem fonte à linguagem receptora. Similarmente, os exemplos do Concorde também parecem ficar mais corretos com a inclusão de "desde".
Porém, eu não posso prosseguir com o meu projeto sem ter certeza disso. E, por isso, gostaria de pedir a ajuda de vocês, especialistas lingüísticos. Por favor, peço-lhes que respondam às minhas perguntas, esclareçam a minha dúvida e me corrijam onde eu estiver errado.
Gostaria de saber o que compreende a chamada flexão verbal e flexão nominal na Língua Portuguesa, pois tenho que estudar estes temas e não reconheço estas expressões, apesar de mencionadas em algumas das respostas deste ‘site’.
Grato pela atenção.
Queria saber de onomatopeias de A a Z. Queria saber o mais depressa possível!
António Barreto escreve hoje que "...os subscritores parece acreditarem...". Eu escreveria "... parecem acreditar...".
Estarei errado?
O correto é ligue a televisão ou o televisor?
Muito agradecido pela atenção.
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