É possível transcrever foneticamente o “h”?
O fonema “ex” da palavra extasiada transcreve-se como sendo o ditongo “ei”?
Como se traduzem, ou denominam, em português, certos topónimos que na língua original são precedidos por um artigo definido?
Por exemplo La Habana, La Coruña, La Haye, entre outras.
"José Maria Eça de Queirós viveu em A Havana", estará correcto, apesar de estranho?
Curiosamente só me recordo de exemplos femininos, será que existem masculinos?
Sou Professora do 1.º C.B.E. e num ofício recebido pela escola onde trabalho deparei-me com a palavra "securizante". Como não a conhecia, procurei o seu significado em vários dicionários, prontuários, etc., sem qualquer sucesso. Agradecia se me pudessem esclarecer sobre a origem e significado deste termo.
Tenho uma dúvida sobre a seguinte concordância:
(a) ... dados os resultados obtidos...
(b) ... dadas as perspectivas de mudança...
(c) ... dadas as dificuldades...
(d) ... dado o interesse demonstrado...
(e) ... dada a alteração de data...
Qual não está correta?
Obrigada pela atenção.
Espero que vocês possam me ajudar com uma dúvida que tenho a respeito da tradução feita do livro de Stowe Harriet entitulado "Uncle Tom's Cabin", o qual na tradução feita para a língua portuguesa se entitula "A Cabana do Pai Tomás" e não "... Tio Tomás", como deveria numa tradução literal.
Aguardo algum gentil esclarecimento (se possível) de vocês.
Muito obrigada.
Parece que a resposta de José Neves Henriques (vide fotinha) é algo precipitada. Vejamos:
1. Não há como negar, para o Brasil, pelo menos, o uso generalizado de "fotinho" como diminutivo de "foto". Quando José Neves Henriques afirma que «não se compreende que haja quem diga uma fotinho», ou está considerando lorpas essa imensidão de usuários do idioma ou desconhecendo que a língua é um fenómeno essencialmente social. A argumentação no género do «é mais que evidente» e quejandos, em face de usos diversos, parece revelar certa falta de empatia, além de ser nada lógica. Cumpriria ao sr. José Neves Henriques explicar por que todo o mundo é lorpa e só ele, José Neves Henriques, esperto.
2. Parece falha a analogia que José Neves Henriques pretende estabelecer entre "fotinho", facto linguístico, logo social, e expressões como "cadeirinho", e "florinho", as quais, creio, pertencem apenas ao reino das cogitações deste senhor.
3. Quanto a "moto", a argumentação do género de «há muitas dezenas de anos, era assim que se dizia», faz-me lembrar o passadismo de «foi assim que me ensinaram na escola primária». Vale pelo que vale, por assim dizer. Seja, embora, uma admissão implícita de que o uso linguístico já é outro. Nem tudo está perdido.
4. «O substantivo foto é feminino, porque provém da redução de fotografia, substantivo feminino», diz José Neves Henriques. Pode ser que sim. Mas é de notar que existe a possibilidade de masculinos com análoga proveniência. Estou-me a lembrar de "cromo", correntemente masculino, redução do feminino "cromolitografia". Pode ser que haja outros. Talvez matéria de estudo para José Neves Henriques.
5. Persiste o problema de explicar o uso generalizado, aparentemente singular, de "fotinho". Pode ser que se empregue assim por eufemismo. Explico: dizer "fotinha", como quer José Neves Henriques, corre o risco de fonicamente ser interpretado como "fodinha". Pode ser.
P.S. – Nada tenho pessoalmente contra José Neves Henriques. Adito este "post scriptum" porque me parece que certas pessoas aí no Ciberdúvidas (que não, certamente, José Neves Henriques) reagem com os pés ao discurso da crítica, com troca de sopapos em vez de argumentos.
Gostava de saber onde poderia encontrar informações para o esclarecimento da expressão da hipótese e da condição em português. Parece-me complicado de entender.
Obrigada.
A resposta dada em "Gentílicos,outra vez" é difícil de entender e aceitar.
– "Israelita" é, indiscutivelmente, um sinónimo de "judeu ou hebreu". Assim, temos em Portugal, por exemplo, a "Comunidade Israelita de Lisboa", constituída por Portugueses, de religião judaica, que se poderia chamar também Comunidade Judaica ou Comunidade Hebraica de Lisboa.
– Como é possível que os naturais/habitantes de Israel sejam também designados por "Israelitas", em vez de "Israelenses" ou "Israelianos" (vide Dicionário Editora)? Se optarmos pela designação "Israelitas", poderíamos ter um indivíduo árabe, de região católica, natural e nacional de Israel, a quem estamos a chamar "Israelita", ou seja judeu/hebreu, sendo ele tudo menos isso.
Agradecia um esclarecimento para este aparente paradoxo.
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