Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João Soares Portugal 6K

Inapropriadamente existe?

Parabéns pelo trabalho desenvolvido.

Armando Dias Aduaneiro Lagos, Portugal 7K

Oiço tanto pronunciar /Bágdad/ (com o d final mudo) como /Bagdáde/ (com a tónica prolongada no final). Aliás, há jornais portugueses que escrevem Bagdad, e outros, Bagdade. Como deve ser fonética e ortograficamente?

Qual a regra destes topónimos/nomes de origem estrangeira não aportuguesados e com outros como Kremlin, Dusseldorf, Putin, Bush, etc.?

Aliás, há outros casos similares ao de /Bagdad/ e/ou /Bagdáde/. Por exemplo : diz-se /David/ (com o d mudo) ou /Davide/ (com o som "de")? /Jacob/ ou /Jacobe/?

Muito obrigado e... bem hajam.

Carlos Ferreira Suécia 7K

1. A realidade: as duas formas alternam no uso em Portugal. Em Angola, existe inclusive um Comité Paralímpico Angolano. No Brasil, prefere-se quase exclusivamente "paraolímpico".

2. São citados dois dicionários: o Houaiss e o da ACL. Ora, os dicionários, por mais prestigiados que sejam e por mais que nos deslumbrem, deverão, claro está, ser consultados com espírito crítico. Acresce que, pela sua natureza, são obras em permanente desactualização. E, no caso presente, incompletas e erradas. Vejamos:

3. Incompletude: o Houaiss tem "paraolimpíada" mas não regista "paraolímpico", sendo que o adjectivo é, de longe, muito mais usado que o substantivo. (Note-se, de passagem, que o Houaiss sequer regista vocábulos que utiliza nas suas próprias explicações: veja-se o vocábulo "subcomposto", usado na explicação citada de "para", que em vão procuraremos como entrada lexical.)

O dicionário da ACL, por seu turno, não regista o encontradiço "paralímpico" ao lado de "paraolímpico".

4. Erro: um e outro dicionários assumem nos vocábulos em causa a presença de um prefixo "para" de origem grega. Ora, parece não haver dúvida de que as formas portuguesas foram moldadas na forma inglesa "paraolympics". Por seu turno, esta última é o resultado de uma composição do mesmo tipo que nos deu "transistor", no caso em análise: para(plegic) + (O)lympics.

5. Não sendo, pois, caso de prefixação com o tal "para" de origem grega, cai pela base o raciocínio expendido por Ramilo e, anteriormente, por Peixoto.

6. Não é de excluir a produtividade futura de um elemento de composição "para", em apelativos de actividades relativas a deficientes, por exemplo: paradesporto, paralazer, etc., sobretudo à medida que se for dando maior atenção às necessidades específicas deste grupo de cidadãos. Mas isto é já futorologia.

Luís Saramago Portugal 5K

Gostaria de saber qual é a forma correcta de conjugar verbos compostos quando o sujeito da respectiva frase está no plural, i.e., em casos como o seguinte: “os seus olhos pareciam sorrir” (esta forma sempre me foi mais familiar) ou “os seus olhos parecia sorrirem” (alternativa que tenho visto cada vez mais frequente).

Obrigado.

Nuno Correia Rodrigues Portugal 4K

Desejava saber qual o diminutivo de sapiente, para poder elucidar, com toda a segurança, o meu filho.

Obrigado.

Marta Gil Estudante Lisboa, Portugal 11K

Sou uma estudante de Lisboa e gostava de saber se se diz “mala a tiracolo” ou “mala à tiracolo”. Muito obrigada pelo sítio que oferecem.

Manuel Soares Portugal 4K

Há muitos anos encontrei a palavra conhecença na literatura náutica portuguesa com o significado de ponto conspícuo. Um farol é uma conhecença (tem coordenadas bem conhecidas).

Nunca mais encontrei esta palavra que eu pessoalmente utilizo com o significado acima referido. Existirá de facto esta palavra?

Obrigado.

Manuel Santos Portugal 17K

Quando é correcto dizer «demasiado» ou «demais»?

Peter Lee Estudante Brasil 20K

Não encontrei o verbo "rotacionar" no dicionário Aurélio, mas ele é muito usado principalmente na área de informática. Ele existe?

Artur Teixeira Portugal 32K

Ouro e oiro, louro e loiro, touro e toiro – ou e oi – é de origem popular e erudita? Como os classificar?