Inapropriadamente existe?
Parabéns pelo trabalho desenvolvido.
Oiço tanto pronunciar /Bágdad/ (com o d final mudo) como /Bagdáde/ (com a tónica prolongada no final). Aliás, há jornais portugueses que escrevem Bagdad, e outros, Bagdade. Como deve ser fonética e ortograficamente?
Qual a regra destes topónimos/nomes de origem estrangeira não aportuguesados e com outros como Kremlin, Dusseldorf, Putin, Bush, etc.?
Aliás, há outros casos similares ao de /Bagdad/ e/ou /Bagdáde/. Por exemplo : diz-se /David/ (com o d mudo) ou /Davide/ (com o som "de")? /Jacob/ ou /Jacobe/?
Muito obrigado e... bem hajam.
1. A realidade: as duas formas alternam no uso em Portugal. Em Angola, existe inclusive um Comité Paralímpico Angolano. No Brasil, prefere-se quase exclusivamente "paraolímpico".
2. São citados dois dicionários: o Houaiss e o da ACL. Ora, os dicionários, por mais prestigiados que sejam e por mais que nos deslumbrem, deverão, claro está, ser consultados com espírito crítico. Acresce que, pela sua natureza, são obras em permanente desactualização. E, no caso presente, incompletas e erradas. Vejamos:
3. Incompletude: o Houaiss tem "paraolimpíada" mas não regista "paraolímpico", sendo que o adjectivo é, de longe, muito mais usado que o substantivo. (Note-se, de passagem, que o Houaiss sequer regista vocábulos que utiliza nas suas próprias explicações: veja-se o vocábulo "subcomposto", usado na explicação citada de "para", que em vão procuraremos como entrada lexical.)
O dicionário da ACL, por seu turno, não regista o encontradiço "paralímpico" ao lado de "paraolímpico".
4. Erro: um e outro dicionários assumem nos vocábulos em causa a presença de um prefixo "para" de origem grega. Ora, parece não haver dúvida de que as formas portuguesas foram moldadas na forma inglesa "paraolympics". Por seu turno, esta última é o resultado de uma composição do mesmo tipo que nos deu "transistor", no caso em análise: para(plegic) + (O)lympics.
5. Não sendo, pois, caso de prefixação com o tal "para" de origem grega, cai pela base o raciocínio expendido por Ramilo e, anteriormente, por Peixoto.
6. Não é de excluir a produtividade futura de um elemento de composição "para", em apelativos de actividades relativas a deficientes, por exemplo: paradesporto, paralazer, etc., sobretudo à medida que se for dando maior atenção às necessidades específicas deste grupo de cidadãos. Mas isto é já futorologia.
Gostaria de saber qual é a forma correcta de conjugar verbos compostos quando o sujeito da respectiva frase está no plural, i.e., em casos como o seguinte: “os seus olhos pareciam sorrir” (esta forma sempre me foi mais familiar) ou “os seus olhos parecia sorrirem” (alternativa que tenho visto cada vez mais frequente).
Obrigado.
Desejava saber qual o diminutivo de sapiente, para poder elucidar, com toda a segurança, o meu filho.
Obrigado.
Sou uma estudante de Lisboa e gostava de saber se se diz “mala a tiracolo” ou “mala à tiracolo”. Muito obrigada pelo sítio que oferecem.
Há muitos anos encontrei a palavra conhecença na literatura náutica portuguesa com o significado de ponto conspícuo. Um farol é uma conhecença (tem coordenadas bem conhecidas).
Nunca mais encontrei esta palavra que eu pessoalmente utilizo com o significado acima referido. Existirá de facto esta palavra?
Obrigado.
Não encontrei o verbo "rotacionar" no dicionário Aurélio, mas ele é muito usado principalmente na área de informática. Ele existe?
Ouro e oiro, louro e loiro, touro e toiro – ou e oi – é de origem popular e erudita? Como os classificar?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações