Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Nuno Portugal Portugal 7K

Agradeço a pronta resposta dada à questão colocada acerca da regência do verbo "avaliar/avaliar de".
Relativamente á observação feita na parte final do seu comentário :
(1) «O Governo avaliou a situação.»
(2) «O professor reuniu para avaliar os resultados.»
(3) «O Conselho reuniu para avaliar das causas e efeitos da actual situação.»
«O exemplo (1) pode ser considerado como designando uma realidade mais
abrangente do que (2) e (3) e, no entanto, apesar dessa maior abrangência,
dificilmente se aceitaria o uso da preposição ("de") nesta frase.»
Gostaria de saber qual o critério a ter em conta na avaliação da necessidade sobre a eventual colocação da preposição "de". Isto porque, como no caso da frase (1), apesar do sentido mais abrangente implícito nessa construção frásica, é desaconselhável a colocação da preposição "de". Ou seja, face a uma situação de "sentido de abrangência", o falante vê-se na dúvida se se deve empregar a preposição.

Mário Gonçalves Professor do Ensino Secundário Portugal 5K

Porque é que as prateleiras de pôr e tirar são "amovíveis"? Geralmente o prefixo “a” indica negação (anuro, ápodo), o que indicaria que amovível seria algo fixo ou estático. Então uma prateleira fixa, será movível?
Parece estarmos no reino do que não é, é, o que é prática sistemática no reino da política, mas parece-me pouco saudável para a língua mãe.
Hip, hip, hurra, pelo vosso sítio!

Isabel Cristina Bermudes Brasil 4K

Ultimamente, temos visto muito o uso da palavra "estratificação" nas empresas e até nas escolas, mas qual o seu real significado?

Todos pensam que o correto seria escrever com x, por relacionarem com extrato. Expliquem-me, por favor?

Mauro Cesar João de Souza Brasil 10K

Qual a etimologia e o significado científico da palavra prostituição?

Ana dos Santos Portugal 5K

Pretendia saber o que é papel de sulfite? E onde será possível encontar e comprar em Portugal.

Obrigada.

Nunes da Silva Braga, Portugal 6K

Uma das dúvidas que me tem atormentado reside em saber se existe diferença ou não entre dizer: «Ninguém sabe mais que ele» e «Ele sabe mais que ninguém». No caso de haver, qual é e qual a forma correcta? Eu defendo que há e que a forma correcta é a segunda, mas alguns colegas opõem-se. No embaraçado, de certa forma, ouvir frequentemente o contrário.
Em "Os Maias", de Eça de Queirós, 9.ª edição ( introdução por Esther de
Lemos), p.108, linha 15, temos: «mas ninguém mais do que o velho Monforte...»
Pois é esta a forma com a qual me alinho. Esclareçam-me por favor.
Obrigado pela atenção.

Marta Coelho Brasil 4K

Agradecia que me esclarecesse donde provém a conjugação do verbo "disparar-se" na seguinte frase: «O cultivo do ópio voltou a disparar-se».
Na definição do verbo disparar inexiste qualquer indicação da possibilidade de uma conjugação reflexiva deste verbo, como a seguir se transcreve (Dicionário Universal):
v. tr., fazer fogo, dar um tiro ou tiros;
arrojar; atirar; arremessar; desfechar;
descarregar;
fig., dirigir insultos, ameaças;
v. int., desfechar, dar em resultado;
Brasil, tresmalhar-se (o gado); partir apressadamente, à desfilada (o cavalo).
Quererá isto dizer que sempre que um verbo possa ser transitivo (conforme a definição nos dicionários) é permitida a conjugação reflexiva ou com o sujeito indefinido, colocando-se o pronome "-se"?

Nunes Silva Braga, Portugal 7K

Frequentemente oiço os repórteres a dizerem «… participou da festa» referindo-se a alguém que tenha tomado parte numa festa. Será esta forma correcta ou será que se deve dizer «participou na(o)…»?

Ivan Santos Pereira Neto Brasil 9K

Gostaria de saber se o seguinte texto está escrito de forma correta e sua tradução: "Alienan bonan in vita salvare"

Maria da Piedade Henriques França 5K

Gostaria de saber, com pormenor, a que correspondem as profissões almoinheiro, chinceiro, maceiro, pescador do alto, sabendo de antemão que são profissões relativas aos séculos XIV/XVII.