Gostaria de ver explicado o termo “tombamento” usado em português do Brasil para um conjunto de regras tendentes a proteger património.
Segundo pesquisas efectuadas, o termo “tombo” serviu em tempos para designar o local e o registo de documentos guardados (daí Torre do Tombo), sem qualquer carácter jurídico ou legal; era um registo de acervo e não de normas; e, segundo creio, o tem sido até agora embora a entidade responsável por este acervo tenha passado a chamar-se Instituto, incluindo o termo Torre do Tombo só por razões históricas.
Eu sei que o verbo “tombar” tem dois significados: «inclinar», ou «cair»; «registar», ou «catalogar»; este último parece que o deixamos "tombar".
Gostaria de saber se a palavra "garvalha", de uso corrente no Minho e sinónimo de caruma, existe ou não.
É curioso porque não a encontrei em alguns dicionários.
Agradecia que me indicassem o mesmo relativamente à palavra "ensarranhar".
É frequente ver-se escrito: «espólio do museu».
Ora, espólio quer dizer bens deixados por pessoa falecida.
E um museu não é uma pessoa.
Julgo, pois, que está errada esta designação e que deveria ser substituida por acervo, colecção ou património do museu.
Estarei certo?
Vim para o Brasil há mais de quarenta anos e até hoje não encontrei ninguém que me explicasse por que razão as letras do alfabeto são femininas quando falamos delas antepondo a palavra "letra" (a letra "a", a letra "b", etc.), mas quando nos referimos a elas individualmente (o "a", o "b", etc.) passam para o gênero masculino.
Tal situação não existe, por exemplo, nos idiomas italiano e espanhol, onde sempre são mencionadas no feminino.
Preciso apresentar um seminário sobre acento diferencial e gostaria de argumentar sobre a sua utilidade e também o seu pouco uso se levarmos em conta a ortografia oficial, ou outros argumentos interessantes, históricos e até curiosos sobre esse tema.
Vocês poderiam me ajudar?
No que respeita à palavra francesa “tarot”, pretendia saber se mantém essa mesma grafia em português (nesse caso, o plural será “tarots”?) ou se sedeverá grafar “tarô”/”tarôs” ou “taró”/”tarós”.
Agradeço a vossa atenção.
Onde posso obter listagem de verbetes ciganos acolhidos na língua portuguesa?
No CD fornecido pelo ME sobre a nova nomenclatura são apontados como protótipos textuais: descritivo, narrativo, argumentativo, expositivo-explicativo, injuntivo-instrucional e dialogal-conversacional. A minha pergunta é: onde cabe aqui o texto lírico? Também o texto dramático oferece problemas porque, se numa análise detalhada podemos encontrar diversos protótipos, numa análise global como vamos classificá-lo? Será que estou a confundir dois níveis de análise diferente? Agradecia um esclarecimento.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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