Qual o modo correcto de grafar: “urossépsis”, “uro-sépsis” ou “urosépsis”?
Aproveito para esclarecer que se trata de uma situação de sépsis (grave infecção do sangue) com ponto de partida urinário.
Os naturais da vila de Colares, concelho de Sintra (Portugal), devem designar-se “colarenses” ou “colarejos”?
Nota: Esta dúvida foi por mim levantada durante o passeio cultural que a Alagamares – Associação Cultural realizou recentemente através do centro histórico daquela vila. Apesar da resposta dada durante o passeio pelo historiador João Rodil, que apontou “colarense” como sendo a forma correcta, em meu entender persiste ainda alguma dúvida pois, por exemplo, Nuno Saraiva, autor do blogue de Colares, refere, com recurso ao Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, da autoria de Magnus Bergström e Neves Reis, que a forma correcta será antes “colarejo”.
Peço ajuda ao Ciberdúvidas da Língua Portuguesa para 'desempatar' nesta questão.
Agradecido.
Gostaria de saber qual a etimologia da palavra «pesadelo» e como é que esta palavra surgiu na língua portuguesa.
Dúvidas recorrentes sobre palavras compostas:
1. diz-se: “intra-parto”? “pré-parto”?
2. existe: “pós-hemorrágico”?
Ouço e leio amiúde a palavra "Antárctica" em referência ao continente austral, aquele que circunda o Pólo Sul – ainda hoje, por exemplo, num programa do canal da TV Cabo Odisseia, intitulado "Cruzeiro à Antárctica" (tradução e locução de Ideias & Letras). Ora, se é certo que em inglês se diz "Antarctica", parece-me preferível não empobrecer o português, designando aquele continente pela palavra "Antárctida " e, simultaneamente, reservando a palavra "antárctico(s)/a(s)" a uma acepção de adjectivo [ou seja, relativo(s)/a(s) à Antárctida], como "clima antárctico", "fauna antárctica", etc.
De modo idêntico, tem-se acentuado o desaparecimento do adjectivo "mediterrânico(s)/a(s)", substituindo-o pela palavra "mediterrâneo(s)/a(s)", que (grafada com inicial maiúscula e no masculino singular) deveria ser reservada ao nome do mar a que aquele adjectivo se referiria.
O espanhol conhece somente a palavra "mediterráneo" (embora grafando-a com inicial maiúscula quando na acepção de substantivo próprio e vertendo-a eventualmente para o feminino e/ou para o plural quando na acepção de adjectivo), mas é, uma vez mais, caso para prezarmos a maior riqueza da língua portuguesa.
Isto independentemente de haver dicionários que admitem o substantivo próprio "Antárctica" e o adjectivo "mediterrâneo" [sem todavia excluírem as alternativas – que me parecem preferíveis – "Antárctida" e "mediterrânico(s)/a(s)"].
O que pode o Ciberdúvidas dizer-me a este respeito?
Gostaria de saber como se pronuncia hepatite. Se se lê “hépatite”, “hêpátite”, ou “hêpátite”. Desculpem a forma como demonstrei as possíveis acentuações fónicas desta palavra, mas não o sei fazer de outra maneira. Espero que percebam o que quero dizer. Obrigado pela vossa atenção!
Gostaria que me explicassem como se faz a translineação das seguintes palavras: «Uruguai» e «enxaguei». Pedia que me dissessem e explicassem a regra.
Uma vez mais, gostaria de ver abordado o conceito de predicativo do sujeito.
Observem-se as seguintes transcrições da TLEBS:
– «Advérbio adjunto de tempo:
Um advérbio adjunto de tempo pode ser núcleo de um grupo adverbial com a função sintáctica de complemento adverbial (ii), ou de modificador adverbial. (ii) A festa de anos do Zé é [amanhã].»
– «Predicativo do sujeito:
(iv) A minha casa é [aqui].»
Pergunta:
Por que razão «amanhã» é um complemento adverbial, e «aqui» é um predicativo do sujeito?
Aproveito para lhes enviar os meus parabéns pelo trabalho precioso que têm vindo a desenvolver.
Gostaria que me esclarecessem sobre os dois últimos exemplos dados no CD sobre a TLEBS, no que concerne à identificação do predicativo do sujeito.
«A Joana ficou (na escola).»
«A minha casa é (aqui).»
Trata-se de uma gralha... ou é mesmo a sério? Sempre fui habituada a reconhecer a existência do predicativo do sujeito em frases como «A Joana permanecia feliz», «A minha casa é um espanto!», «O jornalista continuou atento»... et caetera!
No entanto, nunca teria considerado «na escola» e «aqui» predicativos do sujeito...
Obrigada pela atenção que puderem dispensar a esta minha dúvida!
Encontrei em algumas gramáticas o período «Falei o que querias», sendo classificado como uma oração subordinada adjetiva restritiva, Porém não concordo com essa classificação, pois acredito que o verbo «falar» precisa de um complemento, pois quem fala, fala alguma coisa. Classificaria então esse período como sendo uma oração subordinada substantiva objetiva direta. O que você me diz sobre isso? Estou certa ou errada? E por quê?
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