Qual a forma correcta: «Há quem diz» ou «há quem diga»? «Houve quem disse»
ou «houve quem dissesse»?
Consultados vários dicionários da Língua Portuguesa, verifiquei que a expressão «a meia voz» é registada sem hífen. Acontece que, na correcção do 1.º teste do Campeonato Nacional da Língua Portuguesa, os correctores consideraram erro a expressão sem hífen. Por outro lado, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa regista a mesma expressão com hífen. Será adequado considerar erro ortográfico uma expressão que aparece dicionarizada com hífen e sem hífen? Onde está a norma? Quem nos ajuda a encontrar a entidade normalizadora da Língua Portuguesa?
Pergunta – de onde vem a expressão «pedra angular»?
Que significa?
É correcto utilizar a palavra “menu” no topo das listas de opções de sítios na Internet quando escritos em português? Se sim, é acentuada? Se não, quais as alternativas?
Obrigado e bem-hajam.
Qual a diferença entre substantivo por derivação própria e por derivação imprópria?
Gostaria que me respondessem a duas dúvidas, relativas à frase complexa «Lembro-me de que, há anos, em Campo de Ourique, Gomes Freire prejudicou muito a meu irmão.»
1. Como se dividem e classificam as orações da frase citada?
2. Como se analisam sintacticamente as orações que a constituem?
Agradeço antecipadamente a vossa resposta.
Qual das seguintes expressões está correcta:
1– O sistema anti-vibrátil...
2– O sistema anti-vibratório...
A frase refere-se a um sistema que impede a vibração de máquinas, vibração esta que pode ser prejudicial para os trabalhadores (contexto de higiene e segurança).
Grata pela vossa atenção.
Veja-se a seguinte frase:
«Um ou outro aluno, um ou outro professor, não compareceu (compareceram) à solenidade.»
Como se faz a concordância verbal neste caso?
Obrigado.
Atendendo a que:
1. Os deícticos de tempo assinalam marcos de referência temporal que têm o sujeito que fala como eixo central de referência.
2. «Na madrugada do 25 de Abril, Salgueiro Maia saiu do quartel de Santarém.» – é referência não deíctica/objectiva.
Pergunta-se: imaginemos este contexto: alguém pergunta a um familiar de Salgueiro Maia, dias após o 25 de Abril:
– O que fizeste esta manhã? E [o] Salgueiro Maia? E ontem? E na madrugada de hoje, o que fizeram? E [finalmente] o que fez Salgueiro Maia na madrugada do 25 de Abril?
– Bem, «Na madrugada do 25 de Abril, Salgueiro Maia saiu do quartel de Santarém.»
Dúvida: não será isto uma referência deíctica/subjectiva, visto se tratar de um marco de referência temporal que tem o sujeito que fala, o tal familiar de Salgueiro Maia, como eixo central de referência?
Muitos parabéns e muito obrigada pela ajuda preciosa que facultam a todos os que se interessam pela língua portuguesa. As minhas dúvidas dizem respeito à divisão e à classificação de frases, de acordo com a TLBS, no seguinte excerto da crónica de N. Crato de 26/1/06:
«Encontrei depois um amigo e conversámos um pouco. Lembrei-me de um dos segredos da Nokia: os transformadores têm todos a mesma saída, de forma que um carregador de um telemóvel serve em qualquer outro da mesma marca. É uma ideia positiva. Inovar nos carregadores de telemóvel de cada vez que sai um modelo novo é um hábito desagradável de outros fabricantes.»
Muito grata pela atenção dispensada.
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