Gostava de saber as semelhanças e diferenças entre a gramática de C. Cunha e L. Cintra e a Gramática do Português Actual, de José de Almeida Moura em relação ao tratamento do aspecto verbal.
Trabalho na FIAT Automóveis Brasil e gostaria de saber com precisão a diferença de se usar as palavras "automobilístico" e "automotivo (a)".
O fato é que utilizam a segunda para indicar componentes do automóvel.
Acho que o correto seria o uso da primeira forma, como posso exemplificar:
"Tinta automobilística" e não "tinta automotiva". Quando digo "tinta automotiva" a idéia que dá é de uma tinta que se move sozinha, certo?
Poderiam me ajudar?
Agradecia a vossa ajuda na resolução de mais uma dúvida suscitada pela TLEBS.
No domínio da sintaxe, é declarado que as subordinadas substantivas completivas podem exercer a função sintáctica de sujeito, complemento directo, complemento preposicional de um verbo, nome e adjectivo.
Como exemplos são dadas as seguintes frases:
1. Impressionou a Maria [que o João comesse tantos bolos]. - função sintáctica de sujeito
2. O Manuel [quer [comer bolo]. - função sintáctica de complemento directo
3. A Maria [pensou [em [comer o bolo todo]]]. - função sintáctica de complemento preposicional do verbo
4. A [possibilidade [de [recorrerem da decisão]]] foi vedada aos candidatos. - função sintáctica de complemento preposicional do nome
5. Aprendemos um teorema [difícil [de [demonstrar]]]. - função sintáctica de complemento preposicional do adjectivo
Compreendo perfeitamente os exemplos, mas a designação das funções sintácticas (em particular a última), deixa-me com dúvidas.
No exemplo 3, não será suficiente a designação complemento preposicional, uma vez que este é sempre seleccionado como complemento de um verbo (de acordo com a TLEBS)?
No exemplo 4, a função sintáctica correcta não é complemento frásico do nome/complemento preposicional não frásico do nome?
E que função sintáctica é o complemento preposicional do adjectivo? Não encontro esta designação na TLEBS! Nem encontro referência a funções sintácticas seleccionadas por adjectivos. Pelo que entendo da TLEBS, há vários constituintes que seleccionam complementos ou são acompanhados de modificadores: nomes, verbos ou frases. Mas não adjectivos (estes podem apenas ser modificadores). Daí não compreender de onde surge esta nova noção.
Gostaria que me explicassem esta "nova" função sintáctica, que não surge nenhuma outra vez na TLEBS. E gostaria também que confirmassem se a frase usada no exemplo 5 é realmente uma substantiva completiva, como
referido na TLEBS, pois de acordo com a designação dada as
«substantivas completivas são introduzidas pelas conjunções
subordinativas completivas "que", "se" e "para" ou por um elemento omisso». E no subdomínio das classes de palavras, são «conjunções subordinativas completivas "que","se" e "para"». Mas esta substantiva completiva é introduzida pela preposição "de". Está correcto?
Agradeço antecipadamente a vossa atenção, pedindo desculpa pela extensão da minha dúvida.
Eu gostaria de saber se os dois exemplos que seguem são gramaticais ou não. Na minha opinião, a primeira (uma tradução literal do espanhol) não soa bem. Prefiro a segunda. 1. A semana toda têm estado chegando cartas com opiniões divergentes. 2. A semana toda têm chegado cartas com opiniões divergentes. Muito obrigado.
Surgiu-me uma dúvida, em contexto escolar, relativamente à expressão «horas de falta» ou «horas de faltas». Tenho uma opinião, mas não sei se será a mais correcta. Por isso, gostaria que me esclarecessem acerca da expressão mais correcta e, já agora, da sua fundamentação. Diz-se «o aluno tem três horas de falta» ou «O aluno tem três horas de faltas»?
Quantas sílabas tem a palavra "uma"? E como se pronuncia "aquicultura"?
Gostava de saber se para retribuir um agradecimento pode ser usada a expressão «do nada, obrigado».
A minha dúvida refere-se ao «do nada, obrigado». Está correcto o uso desta expressão?
Qual o nome do exame que fazemos para detectar que a mencionada letra é daquela pessoa mesmo?
Por favor, gostaria que me esclarecessem a dúvida seguinte: Não sendo nome, a palavra "número" admite flexão singular/plural? Vejamos um exemplo: "As páginas número (OU números) 17 e 23 foram rasuradas." Grato pela atenção.
Tenho por vezes necessitado de indicar valores de medidas de comprimento e fico na dúvida quanto ao modo correcto, nomeadamente quanto à repetição do símbolo do comprimento e aos espaços deixados ou não: Deverá ser, por exemplo ao indicar as dimensões de um móvel: "50x80x100 cm" ou "50 x 80 x 100 cm" ou ainda "50 cm x 80 cm x 100 cm". Qual será a que devo usar? Também fico na dúvida quando dados valores que, por poderem estar dentro de um intervalo, são indicados por dois números separados por hífen, como acontece muitas vezes em tabelas, neste caso deverá haver espaços entre eles ou não? Por exemplo: será melhor colocar "2-3" ou "2 a 3"? Igualmente ficará melhor: "13 a 15%" ou "13-15%" ou "13%–15%" ou mesmo "13% - 15%"? Na expectativa da vossa valiosa ajuda, despeço-me com os meus cumprimentos,
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