Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Pedro Aleixo Portugal 45K

Vi o programa "Cuidado com a Língua!" transmitido na RTP-1 na sexta-feira 13 de Outubro, o qual tento não perder, pois acho que este é um verdadeiro programa de serviço público, pois é didáctico.

Na rubrica do programa que tratou da forma mais correcta de dizer «Dezenas de milhar/milhares», não pude deixar de pedir esclarecimentos sobre a seguinte dúvida:

O exemplos dados foram todos da seguinte forma: «Dezena/centenas de 'nome/substantivo'». No entanto, a expressão «dezenas de milhar/milhar» tem origem na matemática, sendo «dezena de milhar/milhares de 'quantidade elementar'». Exemplo: «3 dezenas de milhar/milhares» matematicamente escrito é: «30*(vezes)1000». Assim, uma vez que 1000, um milhar é singular, deve dizer-se 3 dezenas de milhar, porque 1000 (um milhar) é singular. Da mesma forma «3 décimas de milhar» (3/(dividir)10*1000) ou «2 centésimas de unidade» (2/100*1).

Gostaria que fosse possível esclarecer esta dúvida.

Natalina Rosa de Figueiredo Professora São Gonçalo, Brasil 9K

Gostaria de saber qual o processo de formação da palavra “imexível”. Prefixação, pois deriva de “mexível” (palavra existente no Dicionário Houaiss)? Ou parassíntese (derivada de “mexer”)? Ou uma palavra que não é reconhecida por não ter sido incorporada pelo uso à língua portuguesa?

Delfina Casalderrey Professora S. Félix Marinha, Portugal 8K
"Flora" e "fauna" – Nomes colectivos; animados ou não animados? Concretos ou abstractos? (TLEBS) Agradecia que me tirassem esta dúvida. Obrigada.
Ana Fernandes Portugal 7K
Boa tarde à equipa e felicitações pelo excelente trabalho que desenvolve.

Gostaria de saber se, na frase «O pássaro continua ainda ali», todo o constituinte «ainda ali» é identificado como predicativo do sujeito ou se devo também distinguir o advérbio "ainda" como modificador adverbial do verbo.
Obrigada.
Carlos A. Duarte Estudante Coimbra, Portugal 7K

Como é que se chama a um habitante da Atlântida (ilha imaginária descrita por Platão)? “Atlante”? “Atlântida”? Ou será “atlântico”? Obrigado.

Teresa Figueira Portugal 8K

Gostaria que me informassem se "workshop" deve ser usado no feminino ou masculino.

Dália Conceição Portugal 53K

Palavras como muito e pouco podem pertencer à classe dos pronomes/quantificadores indefinidos e à classe dos advérbios de intensidade.
Gostaria de saber se a palavra nada também poderá ser incluída na classe dos advérbios de intensidade.

Nos exemplos que se seguem como se classifica morfologicamente a palavra nada?

a) Não sei nada.
b) Hoje não fiz nada.

Ana Sampaio Portugal 45K

Gostaria de saber por que razão os anglo-saxónicos utilizam a expressão latina ‘quid pro quo’ com o significado de «troca igual», «substituição», enquanto nós utilizamos a expressão ‘qui pro quo’, com o sentido de «equívoco», «confusão».
Muito obrigada.

Alexandrino Carvalho Évora, Portugal 35K

No programa Bom Português da RTP 1, a forma "mal-estar" é considerada correcta, em detrimento da expressão "mau estar".

Se considerarmos "estar" como um substantivo, talvez encaremos esta forma de dizer igualmente correcta. A não ser que, semanticamente, as expressões sejam diferentes. Gostava de saber a vossa opinião.

Obrigado.

Luís A. Afonso Lisboa, Portugal 5K

Desejava focar assunto diferente do das traduções do inglês: ainda no caso dos canais de televisão [em Portugal] ditos temáticos como o Biography.
Acerca do programa dedicado a Buster Keaton (actor do cinema mudo) pôde ouvir-se estas pérolas:
«No papel de capitão de barco machista.»
«Após deixar o vício do álcool no sanatório.»

Estão erradas as frases, para mais sem quaisquer pausas logo após “barco” e “álcool”. Não terei eu o direito, como consumidor pagante, de fazer força para que o que me impingem passe a ser minimamente tragável? Ou será que a exigência de qualidade se deve limitar apenas aos bens de consumo materiais?