Julgo que as palavras “toxicodependente” e “dosedependente” devem ser escritas juntas e sem hífen. Tenho razão?
“Dosedependente” vi num texto de veterinária que tive de revisar.
«Assim, não foram dosedependentes os efeitos da dexmedetomidina na freqüência cardíaca na pesquisa de Vilella et al. (2003) e na presente pesquisa, quando a diminuição da freqüência cardíaca ocorreu tanto com a menor dose (1 μg.kg-1.h-1) como com a maior dose (2 μg.kg-1.h-1), sem diferença significante entre as doses. Ressalte-se que na pesquisa de Vilella et al. (2003) os cães não foram submetidos a tratamento cirúrgico.»
Obrigado por este espaço.
Fizemos um documentário em que o tema tratado é o escravo Espártaco encarado do ponto de vista histórico. A tradutora usou sempre o nome em português (“Espártaco”) quer nas legendas quer no texto de sonorização. No entanto, há 30 anos houve um filme que celebrizou esta personagem e cujo título atribuído pela Direcção-Geral de Espectáculos manteve o nome em latim ‘Spartacus’ e, como tal, não pode ser alterado. No entanto, hoje em dia, o nome aparece já escrito em português quer em livros de História, romances, etc. A minha pergunta é: A tradução para ‘Espártaco’ está incorrecta apenas porque o nome se popularizou na sua versão latina? Não devemos acompanhar a evolução da Língua Portuguesa nos nossos ecrãs e apresentar a versão portuguesa deste nome?
Qual a forma correcta:
«... diga o número de pessoas que passou aqui.»
Ou
«... diga o número de pessoas que passaram aqui.»
Obrigado!
1. A Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), que está a ser adoptada em Portugal, continua a gerar viva polémica. São disso prova os 14 novos textos que juntámos a outros já colocados nas Controvérsias. Como já dissemos, continuaremos a recolher e a disponibilizar os textos publicados na imprensa sobre este assunto.
2. Ainda sobre a controvérsia da TLEBS, aconselhamos a leitura de “Um olhar sobre a TLEBS”, um texto da nossa consultora Edite Prada. Recomendamo-lo, porque, organizando o confronto da TLEBS com a antiga Nomenclatura de 1967, permite ajuizar melhor da oportunidade da nova terminologia, bem como compreender a dimensão das mudanças agora introduzidas.
3. Assinalamos ainda o aparecimento de mais um novo recurso em linha, o Portal da Língua Portuguesa, através do qual se disponibilizarão não só a TLEBS, mas também o Formulário Ortográfico de 1943 e o Acordo de 1945, que ainda vigoram no Brasil e em Portugal, respectivamente – com a enorme vantagem de possibilitar a consulta através de pesquisa.
4.Como sempre, actualizámos várias rubricas: Montra de Livros, Pelourinho, Correio, Notícias Lusófonas.
5. Para terminar, deixámos em linha 57 novas respostas, que poderão ser consultadas nas Respostas de Hoje e nas Respostas Anteriores.
Frase 1: «Qualquer dúvida, por favor, entre em contato com a Central de Atendimento através do ramal 7000.» Pergunta: O «por favor» entre vírgulas está errado? Entendo que uma palavra escrita entre vírgulas quer dizer que não necessariamente ela seja importante na frase, ou melhor dizendo, a frase sem ela não modifica em nada, e pode ser também uma pausa. O que seria o correto?
«Após a aprovação, o acesso é liberado em 4 horários programados durante o dia: 9:00hs., 12:00hs., 15:00hs. e 18:00hs.»
O ponto após o «hs» significa que a palavra foi abreviada. Está errado incluir a vírgula após o ponto? Dizendo de um modo geral, é errado utilizar duas pontuações seguidas?
Existe a palavra «seguidamente»? Por exemplo: «Não se deve utilizar duas pontuações seguidamente.» Agradeço de coração a ajuda! Obrigada!
Gostaria de saber a origem etimológica da palavra Cristo (de Jesus Cristo). Se Ele era chamado de Jesus de Nazareno, por que depois Jesus Cristo?
Diz-se «dois gémeos» ou «um par de gémeos»?
Dou como exemplo a seguinte frase: «Os pais já nem pedem um rapaz, queriam era um par de gémeos.»
Está correcta ou incorrecta?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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