O neologismo co-aniversariante
Existe algum vocábulo para designar a pessoa que celebra o seu aniversário no mesmo dia em que outra nasceu? Embora me ocorra a palavra "co-aniversariante", não a encontrei consignada nos dicionários por mim consultados. Antecipadamente grato pela Vossa resposta.
A pronúncia da palavra abeto
Gostaria de saber como se pronuncia a palavra abeto. Muito obrigada.
A sintaxe de salvar (= «dar salvas, saudar»)
Na frase «Os canhões salvaram à passagem do rei», «à passagem do rei» é adjunto adverbial de tempo? Ou é adjunto adverbial de lugar? Ou é objeto indireto?
Derivação das palavras corrupção, conivência, cooperação e conveniência
Como se formam as palavras corrupção, conivência, cooperação e conveniência?
Sobre o galicismo “pôr uma questão”
Como devo dizer: «colocar uma questão» ou «pôr uma questão»?
Cananeu, cananeia
“Cananita”? Julgo saber, Ciberdúvidas emendará se for o caso, que os adjectivos “cananeu” – “cananaeia” serão os correctos (assim aprendi). Quando o ing. “Cananite” se torna “cananita” no Canal History julgo que estamos numa tradução “à franciù”.
Catarpácio
Existe a palavra "catrapázio"? É geralmente utilizada para designar um cartaz grande ou qualquer coisa escrita bem visível, mas não a encontro nos dicionários. Será uma corruptela de “cartapácio”? No entanto, verifico que “cartapácio” não tem propriamente esse significado. Fico a aguardar os vossos esclarecimentos. Os meus agradecimentos antecipados.
Político-mulher
Angela Merkel é um “político mulher”, um “político-mulher”, ou nenhuma das duas?
Plural de telecom
O termo “telecom”, redução de empresa de telecomunicações, em frases como «As telecom vêm atravessando um período [...]», forma plural de que maneira? “Telecoms”, “telecomes” ou “telecom”? Inclino-me para a última opção, sem alteração. Muito obrigado.
Prenda(s) ou presente(s)
Ao ouvir, há dias, o animador de serviço na Rádio Comercial (creio que era o Diogo Beja), ouvi referir qualquer coisa acerca de prendas de Natal, que logo foi corrigida com esta frase, perante a minha estupefacção: «Não, não se diz prendas; presentes.» Daí em diante só se falou em presentes. A minha dúvida é só uma: qual é a regra linguística que determina que não se diz «prendas»? Ou foi o locutor que inventou essa? Ou será uma daquelas parvoíces, tão em voga na sociedade portuguesa, que alguns supostamente bem postos e muito socialmente correctos (tipo Paula Bobone), de vez em quando resolvem lançar como moda para toda a gente ir atrás, como um rebanho, sem sequer saber porque o fazem?
