Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Maria Oliveira Técnica de Reinserção Social Sintra, Portugal 1K

Em conversa, há dias, com um habitante da Beira Baixa, este usou uma expressão que eu já não ouvia desde a minha infância, «nada não», utilizada em resposta negativa a uma pergunta que lhe foi formulada.

Ex: P – Tem algum filho a viver aqui na aldeia?

      E – Nada não, estão todos na Alemanha.

Gostaria de saber a origem dessa expressão, tão usada antigamente, pelo menos na zona da Covilhã.

Grata.

Lucas Tadeus Oliveira Estudante Mauá, Brasil 3K

Gostaria de saber se o vocábulo "terem" no sentido de «conjunto de utensílios próprios para certo serviço» leva acento no singular ou no plural ("terens").

Adelina Pamplona Professora Póvoa de Varzim, Portugal 1K

Na frase «queremos alcançar as metas o mais rapidamente que formos capazes», o vocábulo que pertence a que classe e subclasse?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 911

Nas frases «A banda desenhada é interessante de ler» e «O texto está bem escrito e fixe de ler», perguntava-vos se o emprego da preposição destacada é possível.

Obrigado.

Diogo Baptista Estudante Lisboa, Portugal 6K

Com frequência tenho escutado em português do Brasil som do u após o q em palavras que em português de Portugal não o seriam, exemplos disso são líquido – liqüido, liquidificador – liqüidificador, liquidação– liqüidação, bem como em outras palavras.

Inicialmente pensei tratar-se de um erro mas após breve pesquisa soube que se trata de um termo antigo que o acordo veio unificar seguindo a versão, do português de Portugal.

Ainda mais estranho é visto que a versão do português do Brasil seguia o passado etimológico da palavra em latim bem como é semelhante a outras línguas com origem latina ou influência do latim.

Questiono a que se deve esta diferença e segundo a lógica e a etimologia qual seria a opção mais correta de se usar?

Isabel Chen Estudante Beijing, China 1K

Gostaria de saber o significado das palavras seguintes numa das obras de Guimalhães Rosa, que me custam bastante para encontrar alguma solução e que parecem regionalismo ou da invenção do autor pela minha dedução:

a. sessépe, serelé:

«O coelhinho tinha toca na borda-da-mata, saía só no escurecer, queria comer, queria brincar, sessépe, serelé, coelhinho da silva...» (as duas palavras indicam um tipo de coelhos? ou certo jogo? ou como?)

b. arredobrar-se

«o esperto do gato repulava em qualquer parte, subia escarreirado no esteio, mas braviado também, gadanhava se arredobrando e repufando, a raiva dele punha um atraso nos cachorros." (só posso reconhecer que o verbo indica uma acção, mas não sei qual.)

Obrigada.

Maria Soares Estudante Olhão, Portugal 1K

Na frase «as explicações sobre as escolhas dos textos podem ser encontradas no prefácio do livro», a modalidade associada é epistémica com valor de possibilidade ou de certeza?

Obrigada.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

A conjunção subordinativa causal porque pode iniciar uma frase, sem ligação a uma oração subordinante?

«Porque nos permite entender a história.»

Obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Relativamente a este famoso percurso madeirense, pedia-vos que me esclarecessem se devemos escrever "Levada do Norte" ou "levada do Norte", ou seja, refiro-me apenas à grafia de "levada".

Obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 5K

Perguntava-vos se entre as frases abaixo existem diferenças de sentido:

«Aquele trabalho era bem mal pago.»

«Aquele trabalho era muito mal pago.»

Obrigado.