Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ana Alves Estudante Lisboa, Portugal 86K

Gostaria que me pudessem explicar qual a diferença entre razão e rasão.

Obrigada.

Vítor Monteiro Desempregado Santarém, Portugal 11K

Vi o termo verborrágica num artigo de jornal. Como não sei o seu significado, procurei-o no dicionário.

Acontece que não encontrei o referido vocábulo.

Qual o seu significado?

Porque não o encontrei no dicionário?

Rui Vilarinho Informático Porto, Portugal 8K

Gostaria de saber se é correcto dizer «e ele a lhe dar...».

Obrigado.

Anderson Diniz Professor Franco da Rocha, Brasil 6K

Na oração: «Confessou perante o juiz», «perante o juiz» é objeto indireto?

Na oração: «Optei pelo menor», pode-se perguntar «optei pelo quê»? E na oração: «Optei pela maior», como deve ser feita a pergunta? Seria «optei pela qual?»

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 14K

A propósito da resposta dada à minha consulta pela professora Sandra Duarte Tavares, em 3/1/2008, restou esclarecer, e parece-me ser este o cerne da questão, como decidir qual termo, nas frases apresentadas, deve exercer a função de sujeito e qual a de predicativo. Vejamos: «Consideram-se ganhos econômicos uma indicação de riqueza.» Podemos considerar «uma indicação de riqueza» o sujeito da oração, como se indicou na resposta. Mas por que não «ganhos econômicos»? Nesse caso, poderíamos fazer a seguinte frase: «Ganhos econômicos são considerados uma indicação de riqueza.» Ou esta, usando o verbo ser: «Ganhos econômicos são uma indicação de riqueza.» Na frase com o verbo considerar, a posição dos termos, ambos de valor nominal, a meu ver, não define necessariamente sua função sintática. O que não ocorre com o verbo ser. Assim, na outra frase que apresentei: «Consideram-se as borboletas o maior enigma da natureza», se usarmos o verbo ser, o termo «borboletas» poderá ser sujeito ou predicativo dependendo de vir antes ou depois do verbo: «As borboletas são o maior enigma da natureza»; «O maior enigma da natureza são as borboletas».

Desculpe-me da insistência, mas gostaria que esse ponto fosse esclarecido. Obrigado.

Maria Matos Silva Arquitecta-paisagista Lisboa, Portugal 19K

«A Poiética refere-se ao conjunto de estudos que versam sobre a instauração da obra, notadamente da obra de arte. Desta forma a Poiética não diz respeito à apreensão ou análise da obra-feita, nem da obra-por-fazer, mas sim à obra-no-acto-de-fazer, ou seja, é uma reflexão sobre o que está em obra na obra.»

Isto está errado?

Obrigada.

Ricardo Ferreira Torres Publicitário Porto, Portugal 7K

Antes de mais, parabéns pelo vosso contributo à língua portuguesa.

No decorrer do meu trabalho (publicidade) deparei-me com uma dúvida, quando tive a necessidade de atribuir um nome a um objecto para massajar. Em alguns sites, nomeadamente de brindes, referem-se a este utensílio como "massageador" (brasileiros) e "massajador" (portugueses). Alguma destas denominações está correcta? É que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, que normalmente utilizo, não refere nenhuma destas palavras. Nem outra qualquer.

Desde já, obrigado pela atenção.

Maria Matos Silva Arquite{#c|}ta-paisagista Lisboa, Portugal 9K

Na língua espanhola, por exemplo, existe a distinção entre os termos diseño (que se refere ao design ou projecto) e dibujo (que se refere ao desenho). Também em português existiram essas nuances de significado, com os termos debuxo e desenho. Como já li neste site, o primeiro significaria «esboço» ou «desenho», e o último tinha o sentido de «projecto».

Actualmente está incorporada a palavra design, que comporta o sentido de «desenho de projecto», «desígnio». A minha dúvida é: tenho alguma hipótese de não utilizar este estrangeirismo num relatório de 2008?

Francisco Ramos Economista Lisboa, Portugal 6K

Obrigado pela resposta anterior. Fiquei a saber que posso dizer «Tu falas brasileiro».

No entanto, fiquei com uma dúvida. Foi referido que o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (versão do Círculo de Leitores) atesta que o substantivo brasileiro se usa em Portugal, em linguagem informal, para designar «a língua portuguesa tal como é us. no Brasil» e que «muitos dicionários de língua portuguesa atestam apenas um significado de brasileiro, enquanto substantivo». Quer isto dizer que, formalmente, está errado? Apenas está correcto informalmente? Dito de outra forma, se um brasileiro se ofender comigo porque considera ofensivo ouvir «tu falas brasileiro», ele está informalmente errado e formalmente correcto?

Marco Taboada Engenheiro industrial Lisboa, Portugal 24K

Porque se diz «avisando-os» e não «avisando-lhes» na seguinte frase?

«Envia-se um mail ao gestor e ao devedor, avisando-os dessa suspensão.»

Obrigado.