Gostaria que me esclarecessem uma dúvida. O correto é dizer «Paulo é gémeo de Pedro», ou «Paulo é gémeo com Pedro»?
Muito obrigada pela costumeira atenção.
Estava para ser aprovado pelo governo no final de 2007, mas mais uma vez foi adiado.
A língua portuguesa escrita tem muitas regras pouco claras.
Como português, desconhecia que no Brasil se escrevia lingüiça, tendo uma leitura de acordo com o que dizemos, e que o acordo quer abolir.
Gostaria de saber porque é que:
— freqüência, que se diz "frecuência", se deve escrever frequência.
— lingüiça, que se diz "lingu-iça", se tem de escrever linguiça.
Gostaria de aprofundar o tema, mas penso que este Acordo Ortográfico de 1990 deve ser revisto.
«O sentido da regra é a simplificação [Iluminou-me!]. Pára tem tido acento para não se confundir com a preposição para, mas a verdade é que o contexto normalmente evita a confusão.
Tem de aceitar que as frases que apresenta são todas agramaticais, se considerarmos a grafia para sempre uma preposição [Tenho de aceitar? Que com a nova ortografia o texto perca coesão e gramaticalidade? Aliás, onde disse eu que era para tomar "para" sempre como preposição? Como disse, o texto resultou deu um jogo caricato entre as duas formas. Falha na interpretação lógica do texto!?]
a) Escrever duas preposições iguais seguidas contraria as regras, a não ser quando usadas enfaticamente [Aí é que está o problema. Não tenho nenhum caso desses no meu texto — nem quero ter!]
b) A vírgula no fim da terceira frase deixa a ideia em suspenso se quisermos considerar o segundo para como uma preposição [Desisto...]
c) A última frase está igualmente incompleta se considerarmos a grafia para sempre uma preposição (para isto, para aquilo e para mais aquilo… o quê?...) [Já percebi a ideia — e já percebi que não percebeu ou lhe não interessou perceber a questão em causa...]
O treino no uso da língua permite normalmente avaliar se o conjunto escrito tem coesão. Se aparentemente não o tem, o cérebro humano tende a corrigir o defeito em busca dum sentido coerente, para entender a mensagem (é essa ainda a sua grande vantagem em relação às máquinas, que ficam penduradas quando lhes aparece uma novidade no programa) [Genial!].
Por outro lado, o escritor que verdadeiramente se preocupa com os seus leitores usa as suas palavras por forma a que no contexto não haja ambiguidades (ex.: "Interrompe o que está a fazer, para que possas reflectir!") [Parece que para este Sr. uma língua se resume à prosa jornalística... Em outros registos, a ideia de se preocupar com o leitor é, no mínimo, questionável e debilitadora do que é a arte e a criação literária... Renegaremos centenas de séculos de poesia? O texto que escrevi não é legítimo? Só pode sobreviver mutilado, com o acordo? Ridículo!]
No caso de o escritor pretender a ambiguidade e não se preocupar muito com a perfeição do texto [Perfeição? Que perfeição? Poética? Musical? Gráfica? Retórica? Gramatical? Léxica? Conceptual? De conteúdo? Jornalística?], então até convém que a riqueza da língua o permita [Sem comentários...] Exemplo: "Para a decisão Alcochete, para o projecto Ota, de quem são os interesses beneficiados?” A segunda grafia de para pode dar vários sentidos à ideia: para sempre preposição permite pensar que havia interesses beneficiados quer numa solução quer na outra; com o segundo para forma verbal, o
interesse seria de todos nós, nacional… ou muito o dos defensores da margem sul?...»
Já agora, para que não restem dúvidas:
«Pára para que possas reflectir,
pára para que possas sonhar calmamente,
para que o teu trabalho seja frutuoso, pára,
pára para olhar o teu redor
com a placidez dos sábios.
Pára com as soluções gratuitas,
pára com o facilitismo imprudente
para com a melhor das intenções
singrares depois num áureo caminho.»
Estou de momento a realizar um trabalho sobre azeite, nomeadamente sobre o seu processamento. Ao consultar diversa bibliografia deparo-me com uma dúvida: sempre pensei que as águas residuais resultantes da extracção de azeite se denominavam "águas-ruças", mas o facto é que em vários documentos/artigos encontro referências a "águas-russas".
Gostaria de saber qual a opção correta para o plural dos seguintes substantivos compostos:
a) vagão-leito
b) manga-rosa
c) banana-maçã
d) porco-espinho
Obrigado pela disponibilização do feed em RSS, que acompanho desde a sua implementação.
Assim surge uma questão que me assombra desde que implemento algoritmos: se não houvéssemos absorvido to implement na nossa língua, qual seria o termo mais apropriado para designar a efectivação de um algoritmo numa linguagem de programação? Encontrei execução e efectivação no dicionário, mas a primeira é ambígua, uma vez que a execução de um algoritmo diz respeito ao processo de transição de estado implícito na sua descrição, enquanto efectivação peca por falta de conotação.
Gostaria de saber a origem do sobrenome Lima.
O que é que quer dizer «aumento do abono de família para as famílias monoparentais»?
Não consigo encontrar uma palavra no dicionário que diga que algo está «espaçado de forma idêntica»: uma palavra parecida com "equiespaçado". Não sei como se escreve a palavra que tem sensivelmente este som. Não sei se é uma só palavra "equiespaçado", ou "equispaçado", ou se são duas palavras separadas por hífen "equi-espaçado". Será que a palavra existe, até?
Obrigado.
Aqui no Ceará o termo "banquista" é muito utilizado, mas há divergência acerca do termo. Uns dizem que o certo é banqueiro, no sentido de ter muita regalia, escolher muito, ser cheio de querer.
Agradeço se responderem, pois estamos ansiosos para saber qual é o certo.
Obrigados!
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