Duas obras brasileiras, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e o Dicionário UNESP do Português Contemporâneo, não registam a palavra "banquista". Realtivamente a banqueiro, o Houaiss dá as seguintes acepções:
«1 aquele que é proprietário de um banco; 2 indivíduo com a função de diretor num banco; 3 aquele que executa operações bancárias; 4 Derivação: sentido figurado. homem muito rico; capitalista; 5 Rubrica: termo eclesiástico; em Roma, funcionário pontifical incumbido de vender ou expedir as bulas ou breves das dispensas matrimoniais; 6 Rubrica: ludologia; nos jogos de banca, o que distribui as cartas, faz e recebe os pagamentos de apostas; 7 Rubrica: ludologia; indivíduo que tem banca ('fundo de apostas') para jogo de roleta ou jogo do bicho; 8 Regionalismo: Brasil; nos açougues, banco do encarregado de cortar a carne; 9 Regionalismo: Brasil; nos antigos engenhos de açúcar, indivíduo incumbido da casa das caldeiras à noite»
Dado que a acepção 4 parece a mais próxima da mencionada pelo consulente, será banqueiro o termo que o consulente procura. Não obstante, isto não põe em causa a aceitabilidade de "banquista" como um regionalismo do Ceará que aguarda dicionarização.