Frequente
O som ¦k¦ antes de e ¦ke¦ ou de i ¦ki¦ na nossa língua está normalizado na grafia qu, quer no Brasil, quer em Portugal (no nosso país já lá vai cerca de um século). Assim, quando o u se pronuncia, a grafia mantêm-se que ¦kwe¦ ou qui ¦kwi¦, ambas com ditongo crescente (são grosseiras as pronúncias ¦ku-e¦ ou ¦ku-i¦).
Linguiça
O trema em Portugal foi banido da língua portuguesa no acordo de 1945 (no Brasil sê-lo-á completamente no novo acordo). Só se aceita (e aceitará) em nomes próprios estrangeiros ou derivados (ex.: Müller, mülleriano) ou em siglas e unidades de medida. De acordo que seria útil para esclarecer a pronúncia. No entanto, lembro que há línguas sem acentos; ora isso não impede que os falantes interpretem convenientemente as grafias que representam a fonia das palavras, pois as grafias são meras convenções estabelecidas na comunidade ling{#u|ü}ística para comunicarem a sua fala por escrito.
Acordo de 1990
Concordo que o novo acordo não é perfeito. Foi, porém, o melhor que os especialistas conseguiram, para obter alguma uniformização (um único dicionário para toda a lusofonia e uma grafia que seja toda legal no universo da língua). Tinha-se tentado uma proposta mais ambiciosa, em 1986, mas foi recusada porque… simplificava em excesso…