Gostaria de saber se a palavra "subsidiação" existe? Vi-a num título de um jornal nacional, apresentada entre aspas, mas não encontrei o seu significado em nenhum dicionário português.
Obrigada por este instrumento precioso que é o Ciberdúvidas.
Fiz uma busca rápida, mas não encontrei o que queria, por isso vou pôr a questão. Estou a transcrever uma entrevista e à pergunta «Estudou?» a resposta foi «Sim, fiz o 1.º e o 2.º Grau e não fiz Faculdade». Pergunto se "Grau" deve escrever-se com maiúscula e "Faculdade" também, uma vez que "Grau" tem aqui o valor de uma qualificação oficial e tem, penso, o valor de nome próprio; e "faculdade" também, embora não se trate de uma Faculdade específica, estando a palavra a substituir um nome próprio omitindo a restante designação, mas entendo que, como estabelecimento oficial de ensino, assume tal como "Grau" o valor de substantivo próprio.
Mais à frente o informante diz «fiz cursos de pedagogias» e, relativamente à palavra «pedagogias», tenho a mesma dúvida, porque não é dito o título do curso frequentado e porque a palavra no plural não pode adquirir o valor de nome próprio, penso eu.
Podem esclarecer-me?
Como escrever corretamente esta palavra que nem deve constar nos nossos dicionários da língua portuguesa? Filé mion? Filé mingnon?
Qual o significado da última estrofe do poema Que fizeste das palavras?, de Eugénio de Andrade? «Que lhes dirás, quando/te perguntarem pelas minusculas/sementes que te confiaram?»
Obrigado.
Na frase «A Maria comeu um bolo enquanto bebia café e falava com os amigos», temos: «A Maria comeu um bolo» = oração subordinante; «enquanto bebia café» = oração subordinada temporal; e «e falava com os amigos» = oração coordenada copulativa?
Ou: «A Maria comeu um bolo» = oração subordinante em relação à segunda oração, e coordenada em relação à terceira?
Obrigada.
Celso Cunha diz na gramática dele que ocorre derivação imprópria (conversão) quando, entre outras coisas, um substantivo pelo contexto se torna adjetivo; ex.: em «Comprei calças rosa para ele», rosa é adjetivo. No entanto, inúmeros sites de língua portuguesa colocam exemplo semelhante como rosa sendo substantivo, apesar de ter valor adjetivo. O que eu quero saber é simples: rosa é substantivo ou adjetivo e por quê?
Grato.
Como justifico a análise morfológica da palavra inativo? Algumas gramáticas apontam [IN]prefixo[AT] radical[IVO]sufixo e outras[IN]prefixo[ATIV]radical [O]vogal temática. Concordo com a primeira análise ao levar em conta o sufixo de formação de adjetivo a partir de substantivo, porém não encontro a etimologia do radical [AT].
Tenho uma dúvida que anda tirando o meu sono. Há alguns dias, prestei uma prova para um concurso, o mesmo trazia a seguinte questão:
«Em 2206 foram reportados acidentes em 68 países — e sete áreas não reconhecidas como nações independentes — em todos os continentes.»
Dentre algumas afirmações, a resposta correta dizia que os travessões poderiam ser trocados por vírgulas. Minha dúvida é quanto ao uso da vírgula, ou dos travessões, pois acredito que o e colocado após o travessão, possa ser uma conjunção aditiva, sendo, portanto, desnecessário ou irregular a expressão citada acima vir isolada entre vírgulas ou travessões, logo a questão formulada estaria errada. Estou certo ou equivocado? Se for possível responderem-me aguardo resposta e parabéns por este espaço.
Uma das minhas actividades é a revisão de textos e tenho-me deparado com uma dificuldade em particular para a qual não encontrei ainda respostas satisfatórias.
Gostaria de saber se existe alguma norma para a grafia de certos termos compostos utilizados nos vários ramos das ciências. Refiro-me, nomeadamente, a exemplos como os seguintes: "sócio-económico" ou "sócio-político", que tenho visto como "socioeconómico" ou "sociopolítico" respectivamente. Mas, se a estes acrescentarmos mais uma palavra, como por vezes acontece, teremos "sócio-político-económico", "sociopolítico-económico", "sociopolíticoeconómico" ou alguma outra variante? É que a eliminação dos hífens e a pura justaposição das palavras torna-se progressivamente mais difícil de ler.
Por outro lado, a prática, ao que parece generalizada, de eliminar os hífens traduz-se por vezes em resultados um tanto ou quanto insólitos, como por exemplo "imunohemoterapia" ou, pior ainda, "parathormona". Aliás, a respeito destes dois últimos exemplos, gostaria de saber se os campos da medicina e da farmacologia ou da química, para citar apenas estes, estão isentos, na sua terminologia específica, de terem de se submeter às regras linguísticas.
Pergunto isto, por já ter visto termos como "dehidrohepiandrosterona" ou "hidroxietilcelulose" (sem qualquer hífen) ou como o incrível "cloridrato de trans-4-[(2-amino-3,5-dibromobenzil)amino]-ciclohexanol" — com os hífens e os parênteses exactamente como indico aqui.
Onde poderei então encontrar indicações fiáveis (?!) relativamente à utilização ou não dos hífens?
Obrigado!
O que significa e qual a origem da palavra sofisticado?
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