Ando a ler Os Colonos, de António Trabulo. Possuo vários dicionários Português-Neerlandês/Inglês/Francês, até o Lello Universal, e consigo entender 99% das palavras, [excepto] a expressão "galifões", de que não encontro o sentido. Cito: «Havia galifões no bairro. Nenhum reinava muito tempo. O vinho, a tuberculose e a polícia deitavam-nos abaixo.»
Nem uma pesquisa "google" o esclarece, porque as pessoas usam "galifão" como pseudónimo sem juntar mais explicações. Espero que o Ciberdúvidas possa ajudar.
Grato, desde já, pelo vosso esclarecimento.
A palavra tomara usa-se como interjeição e é equivalente a oxalá, quem me dera. Como se classifica gramaticalmente?
Por outro lado, ao usarmos a estrutura tomara que (expressão de desejo), obriga-nos ao conjuntivo. Pode usar-se «Tomara que seja verdade» e «Tomara que fosse verdade», «Tomara que tivesse sido verdade» dependendo do sentido? Deve usar-se um ponto de exclamação, após este uso? Se sim, podemos classificá-la como interjeição ou locução interjectiva?
Indicam-me, por favor, a origem etimológica da palavra romântico?
Muito lhes agradeço.
A palavra "varrição" existe? No sentido de limpar vias e arruamentos? Por exemplo «empresas de varrição» — empresas que efectuam a limpeza das ruas.
Obrigada.
Tenho notado que, nos documentos relacionados com a área de formação, encontramos frequentemente a palavra "pré-requisitos" quando se pretende designar condições prévias para frequência de uma determinada acção de formação. Parece-me desnecessário colocar o prefixo pré, já que a palavra requisitos significa, por si, «condições prévias»: bastaria usar a palavra requisitos e não "pré-requisitos". Não sei se me podem esclarecer sobre este assunto.
Gostaria que me informassem se a expressão correcta é «o nosso Toronto», ou «a nossa Toronto», quando nos referimos à cidade de Toronto, Canadá.
Desde já o meu muito obrigada.
Na frase «Preocupa-me a sua juventude», qual é a função sintática de «sua juventude»?
Esta frase surgiu num exercício onde tinha de transformar as frases complexas com orações substantivas completivas em frases simples. A frase original era «Preocupa-me que seja tão jovem».
Obrigada.
É correcto escrever «a nossa Tunae» em vez de Tuna, ou escrever «Tunae Universitaria...» em vez de «Tuna Universitária», ou seja, pode-se colocar o sufixo ae a belo prazer para "latinizar" a palavra e dar um ar mais nobre(?), antigo(?) à palavra Tuna?
Ao efectuar a pesquisa nos dicionários mais comuns e na Internet, o substantivo "goteio" não existe, ainda que se admita como existente o verbo gotear e a palavra "goteio" surja como sua forma verbal. Este substantivo não existe na língua portuguesa?
(O substantivo que identifico nessas fontes como forma correcta é gotejamento, que, para além de apresentar uma oralidade pouco atractiva, não é praticamente usado no meio técnico.)
Volto à frase «Meu nome inicia-se com P» para fazer um breve comentário. O verbo iniciar-se, com o sentido de «ter início», só é empregado na terceira pessoa (singular ou plural). Os contra-exemplos apresentados pela Professora trazem esse verbo em acepção diferente. Se o se causa problema gramatical, considerado como pronome apassivador, a situação não é menos desconfortável quando é considerado pronome reflexo. Parece-me que a melhor identificação do se é como parte integrante do verbo. Foi essa a análise que obtive da Academia Brasileira de Letras.
Cordialmente,
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