Desejava saber qual a forma correcta de fazer o seguinte diálogo:
— Desculpa, querido, tu equilibras-te. — Ela largou-o e ele voltou ao seu equilibrismo.
ou
— Desculpa, querido, tu equilibras-te — ela largou-o e ele voltou ao seu equilibrismo.
ou
— Desculpa, querido, tu equilibras-te.
Ela largou-o e ele voltou ao seu equilibrismo.
Estão as três correctas?
Qual a forma aconselhável?
Tenho uma pequena dúvida relativamente a esta questão, que as perguntas no vosso arquivo não me esclareceram completamente.
Concordamos que podemos construir um discurso directo mais ou menos assim:
— Amanhã vai chover — disse o Manuel. — O céu está muito escuro.
Por uma questão de coerência com as normas ortográficas (embora se conceda alguma liberdade de estilo em alguns casos), o ponto final do discurso do narrador encerra também a primeira afirmação do diálogo, começando a fala do narrador em minúsculas.
Mas veja-se este caso:
— Amanhã vai chover. — O Manuel voltou-se da janela para a sala. — O céu está muito escuro.
Ora, não temos aquele momento de explicação do diálogo pelo narrador (apontando o tom com que afirmou, se afirmou ou exclamou, se foi este ou outra personagem a falar…), mas uma informação contextualizadora diferente (neste caso, cinética), que complementa, mas que não comenta o acto do falante.
Assim sendo, a pontuação tal como assinalei está correcta, ou admite-se outra representação?
Em inglês parece muito comum esta situação, substituindo-se pelas aspas os nossos mais tradicionais sinais de pontuação do discurso directo, bem como a criação de núcleos de sentido, parágrafo a parágrafo, conjugando-se em cada um deles a fala de um personagem com o que o narrador tem a dizer sobre ele.
Obrigada.
Qual é a diferença entre furador e perfurador?
Gostaria de saber qual a razão do termo «jogo de lençóis» para os conjuntos de lençóis de cama. Muito obrigado pela vossa disponibilidade.
Qual a origem da palavra reineta?
Qual o significado da palavra coarctada na seguinte frase:
«A liberdade individual não pode ser coarctada...»
Como classificar uma palavra composta como guarda-roupa quanto à tonicidade? A classificação é feita isoladamente para cada elemento?
Na frase:
«capaz de atender às necessidades do presente»
— o emprego da crase é opcional por causa da transitividade dupla do verbo, ou pelo fato de o substantivo estar no plural e podermos omitir o artigo as?
— se a expressão fosse «capaz de atender à necessidade do presente», a crase seria obrigatória?
Tenho uma dúvida em relação a transitividade do verbo hesitar na oração: «Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim...» No caso, o verbo hesitar é transitivo direto, ou intransitivo?
"Granzépe", "ganzépe", "granzépio" e "ganzépio". Como se escreve esta palavra?
Já a ouvi de várias formas e não consigo chegar a uma conclusão.
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