A forma canónica é a última: travessão a assinalar o discurso directo e mudança de linha a indicar a passagem do discurso directo ao indirecto.
A primeira formulação também é aceitável, com o travessão a separar a fala da personagem do discurso do narrador.
A segunda formulação é de evitar, uma vez que se está a juntar o que é discurso directo e o que é discurso indirecto. É um exemplo diferente do anterior, onde a separação é feita pelo travessão, é certo, mas também pelo ponto final da fala do locutor e com o discurso do narrador iniciado por maiúscula.
Esse travessão faria todo o sentido se existisse um verbo declarativo:
— Desculpa, querido, tu equilibras-te — disse ela. Largou-o e ele voltou ao seu equilibrismo.
Essa frase («disse ela») é justaposta à fala da personagem porque lhe está intrinsecamente ligada, o que não acontece no exemplo apresentado pelo consulente.