Em sua resposta à minha pergunta sobre o significado de lunação, [A. Tavares Louro] disse-me que a mesma significava «metade do tempo de uma revolução da Lua». Corrija-me se eu estiver errado, mas numa revolução da Lua, que é um período de tempo cuja duração é de 29,53059 dias, o satélite apresenta quatro fases, quais sejam lua nova, lua crescente (ou quarto crescente), lua cheia, lua minguante (ou quarto minguante). Assim sendo, o tempo correspondente às luas nova e crescente poderia ser considerado um semilúnio; o tempo das luas cheia e minguante, outro. Aliás, semilúnio é, segundo os seus esclarecimentos, apenas um tempo, não um aspecto ou aparência da lua durante as fases da sua revolução.
Ocorre que o dicionário Aulete Digital, em linha, diz, ao definir a palavra semilúnio, que ela significa «meia-lua». Ao determinar o sentido desta última, diz textualmente: «Aparência da lua quando se mostra em meio círculo (no quarto crescente ou minguante)». Logo, para esse léxico, semilúnio tanto pode ser a lua crescente como a minguante, sendo outrossim apenas um aspecto e não um tempo.
Isto posto, pergunto-lhe: é lícito, em português, chamarmos de semilúnio a lua crescente e também a lua minguante?
Por favor, uma resposta clara e objetiva.
Muito obrigado.
Qual a diferença entre então e "atão"?
Momento comovedor, ou comovente?
Gostaria de saber a etimologia da palavra excelência, para melhor compreensão dessa máxima de Milton Erickson: «A prática não leva à perfeição, leva à excelência.»
O termo "portuguesice" é legítimo?
Bem hajam!
Como é mais correcto utilizar?
«Pinta a rua a amarelo», ou «Pinta a rua de amarelo»?
No site do Dicionário da Língua Portuguesa, ao pesquisar a palavra cálice, pode-se verificar que, em sentido figurado, este termo é sinónimo de «sofrimento moral; humilhação». Daí Cristo dizer: «Pai, afasta de Mim este cálice» (Mt 26, 39. 42; Mc 14, 36; Lc 22, 42). Gostaria de saber qual a origem desta comparação entre o cálice e o sofrimento. Será algum hebraísmo?
Muito grata pela atenção dispensada.
Peço o favor de me informarem como se forma o plural de «recolher obrigatório».
Agradeço antecipadamente.
Gostava que me explicassem o significado da expressão «caminho de pé posto», e se tem ou não hífen entre pé e posto.
Obrigada.
Queridos amigos do Ciberdúvidas:
Hoxe, lendo un fragmento dunha carta do Padre Vieira (Carta LXIII Ao padre André Fernandes. Volume I de Cartas, Antônio Vieira, Globo Editora, São Paulo 2008), reparei neste uso do pretérito máis-que-perfeito: «e posto que já não tem lugar, fora melhor que aqueles livros o tiveram no fogo, que em casa tão sagrada...» Súpetamente me relembrei dunha copla ou cántiga popular que vezaba cantar ou declamar miña avoa:
«Se o mar tivera varandas,
Fora-te ver ó Brasil.
Mais o mar non ten varandas,
Queridiño por onde hei d´ir.»
Como eu non vos son nada dubidado, ipso facto ordenei de vos enviar a consulta ou pregunta que a seguir vos enuncio: ¿Subsiste na actualidade, onde queira que for, dentro das moitas e diversas variantes dialectás existentes no noso idioma, ese xeito de utilizar o pretérito mais-que-perfeito con valor condicional? So me refiro a este caso apuntado e non ó outro no que o citado mais-que-perfeito pode facer as veces de pretérito imperfeito de conjuntivo, feito que curiosa e fortuitamente tamén aparece nos dous exemplos por min asinalados.
Mando-vos os meus parabés e animo-vos a que sigades realizando este magno labor cinco días na semana que é digno de todo encomio. Podedes-vos gabar polo tal. Un abrazo sincero e agradecido.
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