Cumprimento, com apreço, a estimada equipe lusitana, a fim de sanar a seguinte ponderação:
Em uma aula de processo e formação de palavras, um grupo de alunos perguntou-me sobre a existência, na língua portuguesa, de dois vocábulos: "esmolecer" e "afeiurado".
Fazendo uma breve pesquisa dicionarística, não pude encontrar evidências para afirmar a concretude das palavras.
Ouso, portanto, dirigir-me à terra de Camões, a fim de elucidar aos meus diletos estudantes a dúvida que nos atordoa.
Certo da cooperação, parabenizo-os pela espetacular ajuda aos estudantes do vasto idioma neolatino.
Tenho a idea de que em Portugal se usa «que é que» como a forma mais correta em casos como «o que é que ele faz?», «o que será que», «de que é que», etc.
Mas que no Brasil a parte «é que» já não é usada, tendo este idioma [sic] uma maior preferência pela chamada simplificação: «que ele faz?», «que será», «de que», etc.
Não consigo encontrar uma referência sucinta que:
1- Explique se existe de facto tal diferença entre o nosso lusitano português e o do Brasil.
2- Explique e defenda tal uso em Portugal, isto é, que as várias formas aqui exemplificadas por «o que é que ele faz» são mais corretas do que as que seguiriam como exemplo «o que ele faz».
Seria possível tal explicação, e também por favor as referências em que esta se basearia?
Aproveito para vos agradecer imenso pelo bom trabalho! Vocês ajudam a formar pilares necessários para a língua portuguesa!
Parabéns!
Não foram poucas as vezes em que tive de pesquisar quais as situações nas quais se usa a palavra onde, após me deparar inúmeras vezes com ela sendo usada, muitas vezes de forma claramente incorreta, como referência às mais diversas coisas, desde períodos de tempo a textos e equações, em contextos que exigem linguagem formal, como notícias, artigos e livros texto.
Sempre cheguei à mesma resposta: a palavra onde deve ser usada unicamente como referência a lugares físicos.
Minha pergunta é: existe algum contexto dentro da linguagem formal em que seja permitido o uso da palavra como referência a algo que não seja um lugar, alguma nuance que o permita ou algum erro na resposta que encontrei inúmeras vezes?
Acho difícil acreditar que a palavra seja tão amplamente utilizada de forma incorreta em contextos formais, e é mais provável que seja eu quem está errado, mas não encontro nenhum material que indique isso.
Obrigado.
Me deparei, enquanto procurava pelo significado de algumas palavras pela Internet, que a palavra ''elo'' (uso arcaico) poderia significar: isto, isso, aquilo.
Isto aparece facilmente no dicionário do Google, porém nenhuma pesquisa a fundo que tentei mostrou resultados deste uso indicativo para ''elo''.
Poderia alguém mencionar algum trecho em que acharam este uso para elo?
Obs: Já li vários livros de linguagem mais rebuscada, porém nunca vi tal uso.
Porque é que se escreve halogéneos em referência aos elementos pertencentes ao grupo 17 da Tabela Periódica, mas os do grupo 16 se escreve calcogénios (conforme Infopédia – Dicionários Porto Editora)?
Agradecido desde já pelo esclarecimento.
Gostaria de saber se as palavras confiança e fé podem ser sinónimos.
Qual o significado e origem de ambas, qual a etimologia das palavras?
Obrigada.
No dicionário online lexico.pt encontrei a referência a "dificilíssimo" como superlativo absoluto sintético de difícil. Gostaria de questionar se a norma portuguesa ou mesmo a brasileira aceitam "dificilíssimo" ou apenas dificílimo?
A mesma pergunta coloco relativamente ao adjetivo fácil: facílimo ou "facilíssimo"?
Grata, desde já.
Gostaria de conhecer bem qual é que é a diferença de utilização entre fechar e encerrar?
Muito obrigada.
Qual o significado do termo via em alguns letreiros de ônibus brasileiros? Seria «caminho», «trajeto»?
Exemplo: «790 – Cascadura-Campo Grande, via Vila Kennedy».
Qual o sinônimo para a via?
Obrigado.
A frase abaixo está correta? Fiquei em dúvida sobre o «só se nos permitirmos» quando com a vírgula antes de «construiremos».
«Só se nos permitirmos olhar para o mesmo objetivo com diferentes pontos de vista, construiremos novas estratégias.»
Obrigada.
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