Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Mário Lopes Jornalista Alcobaça, Portugal 3K

Como se deve traduzir Port-au-Prince? "Porto Príncipe", como fizeram os brasileiros? "Porto de Príncipe"?

Obrigado.

Pedro António Ferreira Professor Lisboa, Portugal 32K

Gostava de saber qual a origem etimológica da palavra estética e o que significava na altura.

Recorri a diversos dicionários e enciclopédias e encontrei respostas diferentes.

Antecipadamente grato.

Fernando Pestana Estudante Rio de Janeiro, Brasil 11K

Vocês costumam ser bem eficientes em suas respostas e/ou reflexões, sendo assim quereria ouvir suas opiniões sobre minha humilde reflexão. Tentarei aqui abranger a visão morfossintaticossemântica.

Eu não concordo com as gramáticas quando afirmam que as orações subordinadas adjetivas só exercem função sintática de adjunto adnominal (nem cabe dizer que Celso Cunha, por exemplo, diz que as orações subordinadas adjetivas explicativas se "assemelham" a um aposto, porque, até onde sei, o aposto é essencialmente um termo de natureza substantiva, como ele mesmo o diz). Segundo minha tese, as explicativas exercem função sintática de predicativo, e não de adjunto adnominal; por exemplo, em «Os alunos chatos chegaram», «chatos» é um adjunto adnominal, pois tem caráter restritivo, limitador; faz parte do sintagma nominal; é uma característica inerente do termo «aluno»; não é, portanto, separado por vírgulas; inclusive é possível transformar tal termo — de valor adjetivo — em uma oração subordinada adjetiva restritiva: «Os alunos que são chatos chegaram.» Até aí, OK! Mas em «Os alunos, chatos, chegaram», «chatos» é um predicativo do sujeito, pois tem caráter explicativo; não faz parte do sintagma nominal; é uma característica atribuída ao termo «aluno»; é, portanto, separado por vírgulas; inclusive é possível transformar tal termo — de valor adjetivo — em uma oração subordinada adjetiva explicativa: «Os alunos, que são chatos, chegaram.» É visível a mudança não só semântica, mas principalmente sintática! Afinal de contas, para que serviriam as vírgulas? Eu sei que o adjetivo pode exercer essas duas funções sintáticas, sendo o adjunto adnominal NUNCA separado por vírgulas (exceto, óbvio, quando numa enumeração), como bem o dizem Celso Cunha e Lindley Cintra, Evanildo Bechara, Napoleão Mendes de Almeida, etc. Por que motivo, então, as gramáticas insistem, inclusive a desses ilustres, a dizer que as orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas exercem função sintática SÓ de adjunto adnominal? Acho que fui o mais claro possível na minha defesa de tese, talvez não tão delongado como gostaria, por saber que a prolixidade não é uma virtude.

Grande abraço para todos e, quem sabe, não haverá aqui uma concordância.

Luiza Freitas Estudante Rio de Janeiro, Brasil 23K

Qual é o masculino de fada? E, se não há um gênero gramatical, que palavra deveria ser usada?

Luís Ângelo Fernandes Professor Lousada, Portugal 11K

Parabéns pelo magnífico trabalho no esclarecimento e promoção da língua portuguesa!

Gostaria de saber a origem da expressão «não dar uma para a caixa».

Liliana Rocha Professora Figueira da Foz, Portugal 29K

Devido a um familiar que faz questão de dizer rabo e nos corrigir sempre que dizemos a palavra cu, gostaria de pedir que me elucidassem da diferença entre as duas.

Eu sei que o som rabo soa melhor, mas associo-o a animais, por exemplo: «o rabo do cavalo» e não digo o «cu do cavalo».

Poderão ajudar-me?

Fico muito agradecida.

Filipe Samora Dire{#c|}tor de proje{#c|}tos Londres, Reino Unido 5K

Gostaria de saber se existe algum verbo na língua portuguesa que consubstancie a ideia de «tornar nítido» ou «melhorar a nitidez de algo» (por exemplo, uma fotografia digital num programa de edição de imagem).

Especulei sobre a possibilidade de "nitidizar", embora não tenha encontrado tal verbo dicionarizado. Através de uma pesquisa no motor de busca Google, encontrei uma ocorrência de "nitidizar" num acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, do qual transcrevo o relevante excerto:

«(...) nas suas dinâmica e características envolventes, consente nitidizar, em geral, circunstancialismo por si só revelador de especial censurabilidade e perversidade, sintomatologia que, como é sabido, nem sequer depende da verificação particularizada de qualquer dos itens que, apenas exemplificativamente, se elencam nas diversas alíneas do n.º 2 do citado artigo 132.º, do Código Penal.»

Assumindo que o verbo "nitidizar" neste excerto é empregado numa acepção próxima da supramencionada, gostaria também de saber se "nitidizar" é um neologismo aceitável.

Grato pelo esclarecimento.

Paulo Adelar de Menezes Corrêa Administrador Campinas, Brasil 4K

Tenho uma dúvida sobre uma palavra, que insiste em aparecer no meu trabalho.

Já fiz algumas pesquisas e não consegui encontrar uma resposta definitiva. Desta forma, preciso da sua ajuda.

A palavra é reenfitar. Já vi essa palavra escrita de várias formas: "renfitar", "reenfitar", "re-enfitar", "re-fitar" e por aí vai...

Na verdade, não sei se essa palavra existe, pois no Houaiss não consegui encontrar.

Para exemplificar, trabalho numa empresa onde temos componentes "enfitados". A palavra em questão é a ação para colocarmos componentes na fita novamente.

Agradeço, pela sua ajuda.

Vanessa Cunha Estudante Vila do Conde, Portugal 6K

Qual é a interpretação do provérbio «só manda quem pode»?

Kallyne Kaka Vendedora Alto do Rodrigues, Brasil 10K

O morfema lexical, além de funcionar como base de significação, serve para formar outras palavras do idioma? Exemplo?