Segundo o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (4.ª ed., vol. II, Lisboa, Livros Horizonte, 1987), o nome/substantivo estética deriva «do francês esthétique», que, por sua vez, vem «do grego aisthêtiké, forma do adjectivo aisthêtikós», que significa «que tem a faculdade de sentir ou de compreender; que pode ser compreendido pelos sentidos».
Por sua vez, o Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, de Silveira Bueno, (3.º vol., São Paulo, Edição Saraiva, 1965), remete a origem deste substantivo feminino que designa «filosofia da arte» e «filosofia do belo» para o «grego aisthétiKos, em forma feminina». Acrescenta ainda que esse termo foi «introduzido por Baumgarten (Aesthetica, 1750)».
A atestação mais antiga da palavra é de 1833, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, e de 1841, de acordo com o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa (ob. cit.), que a atribui a Alexandre Herculano, na obra Monge de Cister, cap. 21: «para cujo consolo vieram à terra as bruxas, a therapeutica, os fundos publicos... a esthetica, a peta e o palavreado.»