Mas — única conjunção coordenativa adversativa?
Agradeço que me esclareçam sobre a questão em epígrafe, pois tive conhecimento de que, no âmbito de uma acção de formação sobre os novos programas do ensino básico, se disse, entre outras coisas, que a TLEBS morreu e que há também outras alterações ao nível das classes de palavras, como a que enuncio, bem como, por exemplo, o facto de a conjunção mas já não se considerar um conector ou articulador.
Pergunto: segundo a norma de pronúncia-padrão, pronunciam-se as consoantes c-p-c (que estão seguidas de outra consoante) nas palavras em epígrafe? Em caso afirmativo, segundo o Novo Acordo, vão manter-se, não é verdade? E se houver pessoas que sempre pronunciaram "dição", "perentório", é erro escreverem como as pronunciam, ou podem considerar-se correctas as duas grafias?
Talvez sejam muito populares e coloquiais as interjeições foda-se!, porra! e caralho!. Mas, por serem vulgares, se calhar as pessoas preferem evitá-las. O uso de carago! não seria uma tentativa de expressar impaciência sem ser vulgar? Então, vejamos, para exprimir impaciência, eu poderia usar caramba!, hum! e ora! tranquilamente, sem medo de estar falando mal? Em relação a fónix!, uxte!, pardês!, caraças! e arre! não sei o que pensar. Não consigo orientar-me. E, mesmo que pudesse consultar a definição destas palavras em muitos dicionários, ficaria cheia de dúvidas relativamente ao uso das mesmas. São muito ou pouco usadas? Ouvem-se na rua, nas telenovelas, dentro de casa? Ouviam-se mais antes que actualmente? Às quais devo dar preferência? Um nativo usa todas estas palavras no seu dia-a-dia? Se calhar há outras mais apropriadas para traduzir tal sentimento.
Muitíssimo obrigada por vossa preciosa ajuda!
Gostaria, se fosse possível, que as minhas dúvidas fossem esclarecidas pelo dr. D´Silvas Filho, cuja clareza de raciocínio e de expressão eu admiro profundamente.
Tenho algumas dúvidas que têm que ver com o discurso directo. Como devo pontuar as frases seguintes?
Exemplo 1:
— Que belo carro! — exclamou Pedro. — Gostava que fosse meu.
ou
— Que belo carro! — exclamou Pedro — Gostava que fosse meu.
Exemplo 2:
— Queres vir comigo? — perguntou Joana. — Não me demoro.
ou
— Queres vir comigo? — perguntou Joana — Não me demoro.
Estão bem pontuadas as seguintes frases?
— Eu não vou — afirmou João. — Estou farto.
— Ela dorme — afirmou Tânia —, mas ouve tudo.
Muito obrigada!
Gostava de saber como se escreve correctamente "recisiva" ou "resciva", por ex., um novo tumor donde já fora retirado um.
Rolha chanfrada: rolhas cujas arestas de um ou mais topos foram biseladas. Devo dizer a rolha tem um "chanfre", ou um "chanfro"?
Segundo informação dada, a palavra chanfrada vem do francês chanfreiné.
Desculpem perguntar, uma vez que este site tira dúvidas em português: se num cartaz ou folheto tiver de escrever "Coffee-Break", qual é a forma mais correcta de o fazer?
Numa busca no Google e em inglês, vejo sem hífen. Por ser um estrangeirismo tem de ser sempre em itálico, correcto?
É legítimo nestes casos fazer a revisão de acordo com a forma que vejo mais escrita no Google (uma vez que suponho que não apareçam nos nossos dicionários)?
Muito obrigada.
Eu tenho uma peça que estou a rever em que tenho escrito como nome de uma localidade "Sto António" (sem ponto final, assim mesmo). Olhando para isto, a minha primeira acção foi colocar um ponto a seguir, ficando Sto. António. Está incorrecto? O que poderei fazer? Terei mesmo de escrever Santo?
Obrigada.
No contexto «Andei o resto do dia fora (...), saí da cidade no carro, levando ao lado a resma de papel, como quem passeia uma nova conquista, daquelas para quem o automóvel é já lençol de cima» (José Saramago, Manual de Pintura e Caligrafia), queria saber se «lençol de cima» é uma expressão idiomática consagrada/habitual, ou se devo considerar o significado sugerido pela associação que o autor faz.
Agradeço desde já a sua atenção.
Sou estudante da Universidade do Minho, e encontro-me actualmente a elaborar um estudo contrastivo português-francês sobre os sufixos diminutivos. Deparei-me com uma dúvida, quando descobri a criação lexical "inhozinho". Gostaria de saber se existe na língua portuguesa e que qualificação linguística tem.
Agradeço desde já.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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