DÚVIDAS

A colocação do advérbio também
Antes de mais nada, gostava de dar os meus parabéns à equipa do Ciberdúvidas pela criação deste sítio. É excepcional! A dúvida que gostava de expor ao Ciberdúvidas reside na colocação do advérbio também. Agradeceria que comentassem a sua colocação nas frases seguintes: a) «Eu também fui a Vila Real.» b) «Também eu fui a Vila Real.» c) «Eu fui também a Vila Real.» d) «Eu fui a Vila Real também.» Empiricamente, uso a alínea a), mas encontro muitas pessoas a usarem a alínea b) e algumas a usarem a d). Como fui ensinada a colocar alguns advérbios junto ao verbo, parto do princípio que a alínea c) também está correcta; no entanto nunca a uso, pois a frase não parece fluir tão bem como a a). Agradeço desde já a atenção dada à minha questão.
Os contextos de preferentemente, preferivelmente e preferencialmente
Gostaria, se possível, que dessem exemplos de utilização dos advérbios preferentemente, preferivelmente e preferencialmente, pois, nas consultas que fiz ao sítio, consta apenas que há uma sutil diferença que, por vezes, não consigo perceber. Por exemplo, nesta notícia do sítio terra.com.br: «O jogador argentino Defederico, contratado recentemente pelo Corinthians, preferencialmente (ou preferentemente, ou preferivelmente), atua pelos lados do campo.» Obrigado!
As classes de palavras de mais
Minha dúvida está relacionada com a pergunta já formulada por um consulente: «Estreou nos cinemas mais um filme de vampiro.» No entanto, gostaria de saber qual a classe gramatical da palavra mais. Há diferença de classe dessa mesma palavra quando empregada nos seguintes contextos: «Vamos promover mais uma festa.» «Vamos promover mais de uma festa.» «Não vamos promover mais festas»? Há outros casos em que mais é classificada de maneira diferente das acima citadas? Muito obrigada e parabéns pelo trabalho.
Os advérbios raramente, sempre e frequentemente
Nas frases «O carácter do artista raramente corresponde à ideia que dele temos»; «O carácter do artista corresponde sempre/frequentemente à ideia que dele temos», como classificamos os advérbios raramente, sempre e frequentemente? São advérbios adjuntos, ou disjuntos? E, sob o ponto de vista sintáctico, modificadores de frase, ou de verbo? Suponho que o advérbio raramente tem sentido negativo. Estes advérbios, sob o ponto de vista da designação semântica, são advérbios de frequência e/ou de tempo? Antecipadamente agradecida.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa