Gostaria de saber qual é a forma correta (ou se as duas o são): «direcionado a», ou «direcionado para»? Se ambas são válidas, o uso de uma ou outra é indiferente?
Muito obrigado.
Qual é a real diferença entre os conceitos de verbo irregular e anômalo?
Já pesquisei infinitas gramáticas e todas os conceituam de forma semelhante. Ou seja:
«Sofrem alteração no radical durante a conjugação de modo e tempo. As terminações do verbo (desinências verbais) não seguem o padrão dos verbos regulares.»
Portanto, qual a diferença entre essas duas classificações (irregular e anômalo)?
Ficarei muito grato se puderem me esclarecer.
«Convidam todos os interessados "a acessar" o site», ou «"a acessarem" o site»?
Qual a forma correta?
Obrigado.
A forma «há de ser» é uma forma arcaica, ou, ao contrário, moderna, em comparação com a construção que usa o verbo no futuro do presente?
Exemplo:
«Ela há de ser feliz» e «Ela será feliz».
Há diferenças entre elas além da diferença estilística?
Pode-se dizer que uma seja mais ou menos formal que outra? A depender do contexto, torna-se preferível uma, ou outra? Verifica-se desuso?
Contentar-me-ia muito uma resposta competente como as vossas respostas, do excelente Ciberdúvidas.
Desde já, obrigado.
Ao trabalhar os tempos compostos e simples do conjuntivo, deparei-me com uma dúvida quanto à hipótese/concretização da ação expressa em cada um dos casos.
O tempo composto do conjuntivo, tanto no futuro, como no mais-que-perfeito, expressa menos possibilidade de concretização da ação do que o seu correspondente tempo simples (futuro e imperfeito do conjuntivo)?
Entendo que ambos remetem para a conclusão da ação, mas terá uma duração mais prolongada (a concretização da mesma) num caso do que no outro?
«Quando tiveres lido o livro, devolve-mo.»
«Quando leres o livro, devolve-mo.»
«Caso tivesse lido o livro, devolver-to-ia.»
«Caso lesse o livro, devolver-to-ia.»
Muito obrigada, mais uma vez, pela vossa ajuda e maravilhoso apoio dado a todos os que, como eu, temos na língua portuguesa a nossa ferramenta de trabalho.
Com os melhores cumprimentos.
Na frase «Eça partiu para o Egito em 23 de outubro de 1869 para assistir à inauguração do Canal de Suez e regressou a Lisboa em 3 de janeiro de 1870», a expressão «... a Lisboa...» desempenha que função sintática?
Obrigada.
Diz-se «as regras existem para ser cumpridas», ou «para serem cumpridas»? Porquê?
Obrigada!
Diz-se caloriar, ou transpirar?
É correto dizer «jogar para o lixo» ou «jogar no lixo» em português europeu?
Atentemos neste excerto do tratado monumental de Vitrúvio que colige saberes arquitectónicos – « […] si autem natura loci impedierit […].» Traduzi-lo-ia por «mas se a natureza do lugar [o] tiver impedido», substituindo o futuro perfeito do indicativo latino através do futuro perfeito do conjuntivo português. Ora, ao fazê-lo, garanto, por um lado, que a nuance semântica apologética da tentativa se mantém e, por outro, que se respeita o sistema hipotético do português. Devido a este mesmo último entrave, o francês, cioso da dita nuance semântica, poderia traduzi-lo por «mais si la nature du lieu [l’]a empêché», visto que não se pode fazer seguir um futuro a um «si» hipotético. Agora, a tradução bastante recorrente por presente é absolutamente despropositada em português e em francês (a saber: «mas se a natureza do lugar [o] impede»/«mais si la nature du lieu [l’]empêche»).
Pedia um comentário aos meus escritos, com especial enfoque sobre a importância de se salvaguardar a dita nuance semântica.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações