Peço informação sobre a utilização de miscigenar versus miscenizar. Será esta última incorreta?
Obrigada.
Gostaria de saber se «às voltas» poderia ser considerado nalgum contexto predicativo do sujeito, nomeadamente na frase «A Maria anda às voltas», e o verbo ser considerado copulativo, como em «A Maria anda doente», ou se o grupo preposicional é um complemento oblíquo e o verbo é transitivo indireto.
Muito obrigada pela atenção.
Gostaria de saber se utilizamos «testemunhar», ou «testemunhar de».
Exemplo: «Os objetos encontrados testemunham (de) uma época rica.»
Obrigada.
Se é correcto dizer «um anglicismo há muito entrado na nossa língua», também se pode dizer «um assunto muito falado»? A frase «As cartas eram respondidas à tarde», que li, há dias, num livro, está bem formulada (uma vez que o verbo responder, neste caso, não rege complemento directo)?
Obrigada.
Nas traduções que revejo encontro com frequência a construção «incluindo + preposição» ou «incluindo + locução preposicional» («incluindo sobre», «incluindo em termos de», etc.). O meu reflexo sistemático é substituir o gerúndio pelo advérbio de modo (inclusivamente ou inclusive), por me parecer que incluindo deve ser seguido de substantivo («os livros, incluindo os dicionários»; «as plantas, incluindo as ervas daninhas»), mas não encontro nas gramáticas argumentos para justificar a minha opção. Faço bem em proscrever a referida construção gramatical?
Desde já obrigada.
Bem, uma oração tem tirado meu sono!
Vamos à oração:
1) «Vai demorar um pouco para mim ser profissional», ou «Vai demorar um pouco para eu ser profissional»?
2) «Vai demorar que eu seja profissional» é equivalente à última?
3) Na oração 1 o verbo é impessoal?
4) A regência culta pede preposição a? O para é incorreto?
O verbo solidificar é um verbo defetivo unipessoal?
Muito obrigada!
Peço antecipadamente desculpas para o meu coxo português bastante desajeitado, mas acho que estou no lugar certo para aperfeiçoá-lo. Tenho um monte de problemas com este aspeto da língua portuguesa.
«Gostaria que você soubesse» ou «Gostaria que você saiba»?
E, se não estiver a perguntar em demasia, podem dar-me as razões da escolha apropriada?
Obrigado.
Estes dias, em uma aula de espanhol, fui corrigida pela professora quando usei a expressão «vamos comigo», pois alegou se tratar de redundância. Entretanto, ela afirmou que em português, segundo a norma culta, a expressão também é inadmissível. Sabemos que a redundância deve ser evitada, mas em alguns casos é aceita, por questão de ênfase. Este não seria um destes casos? Encontrei, inclusive, um poema de Adélia Prado onde a escritora diz «vamos comigo...» (e poderia citar ainda outros exemplos na literatura). Resumindo: dizer «vamos comigo», segundo a gramática normativa, é ou não é aceito?
Obrigada.
Em algumas gramáticas/manuais escolares, as subclasses dos verbos são: 1 – transitivo (direto, indireto e direto e indireto); 2 – intransitivo; 3 – copulativo. Outras acrescentam a subclasse 4 – auxiliar. Há ainda manuais que consideram uma quinta subclasse: 5 – impessoal/defetivo. E ainda temos a questão de o verbo ser irregular ou irregular...
Sendo assim, quantas subclasses do verbo existem de facto? E como classificamos as outras informações, nomeadamente o facto de ele ser regular ou irregular?
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