Como muitos provérbios, o uso a que se refere é um arcaísmo, que ainda se encontra no português dialetal. Com efeito, em certas variedades do português é possível encontrar ocorrências de ajudar com objeto indireto: «ajudar a alguém».
Este uso sintático pode também ter aproveitamento literário, como se verifica numa passagem escrita por José Saramago, na História do Cerco de Lisboa:
«[...] Alá não costuma ajudar a quem a si próprio se não ajude, e esses cinco barcos de cruzados que aí estão fundeados no rio há seis dias [...] (cf. Corpus do Português).