Gostaria de saber quando começamos um e-mail profissional ou pessoal, geralmente, colocamos o nome da pessoa ou um pronome de tratamento e logo depois uma virgula. Esta virgula está correta? E porquê?
Outra dúvida é sobre a expressão «gostaria de saber alguma coisa». Esse «gostaria de saber» está correto no início da oração?
Tenho uma dúvida quanto ao uso do pronome se para coisas inanimadas e impessoais. Por exemplo: «A praça se esvaziou.»/«A praça esvaziou.»
Qual forma é a correta? «A porta abriu», ou «se abriu»?
«O copo caiu e quebrou» ou «se quebrou»?
No segmento «Diz-se que o João é bom aluno?», a oração subordinada substantiva completiva desempenha a função de sujeito, ou complemento direto?
Penso que seja de sujeito, pois o verbo que a pede tem uma partícula apassivante (= «é dito») e, por isso, o complemento nunca poderá ser direto. No entanto, quer as soluções de exercícios quer os colegas a quem coloquei a questão dizem ser complemento direto.
Tenho a seguinte dúvida:
Em A Cidade e as Serras (edição da Livros do Brasil), lê-se, na página 81: «o homem do século XIX nunca poderia saborear plenamente a "delícia de viver", ele não encontrava agora forma de vida, espiritual ou social, que o interessasse.»
A minha dúvida é sobre «o interessasse». Não seria mais correcto «lhe interessasse»?
Ou seriam ambos aceitáveis?
Na frase «Luto usando armas», qual a classificação da oração «usando armas»?
Gostaria de saber qual é o número de orações da seguinte frase:
«Amar pode ser a solução para se viver melhor.»
Que tempos e modos verbais existem e quais se ensinam atualmente? A maioria das gramáticas não contempla tempos como o futuro do pretérito do indicativo (optando pela designação de modo condicional, tempo presente).
Sinteticamente, o que se deve ensinar aos alunos? No teste intermédio de Língua Portuguesa realizado na semana passada, pedia-se que o aluno conjugasse um verbo no mais-que-perfeito do conjuntivo, mas os alunos conhecem apenas os tempos presente, pretérito imperfeito e futuro deste modo.
Li alguns artigos aqui publicados, mas nenhum me pareceu explícito de forma direta e simples relativamente aos tempos e modos que devemos considerar, ainda que eu retenha a ideia de que naquilo em que a TLEBS for omissa se deve considerar as terminologias anteriormente adotadas. Assim, devo considerar a pág. 472 de Cunha e Cintra e ensinar mais do aqueles três tempos?
Qual é a forma correcta: «Se eu não te vir», ou «Se eu não te ver»?
Antes de mais, o grande agradecimento ao site – um tira-teimas de que me socorro muitas vezes – e os parabéns!
Agradeço esclarecimento sobre a regência do verbo alertar e do verbo avisar com oração completiva (a verdadeira dificuldade das regências):
1) «Eu avisei [alguém] de que/que chegaria tarde.»
2) «Os media alertaram [os idosos] para que/que/de que devem ficar em casa devido à vaga de calor.»
«Eles tornaram-se inseparáveis.»
Na frase acima, posso considerar inseparáveis predicativo do sujeito?
Se assim for, o predicado será verbo-nominal, como de resto defendem Celso Cunha e Lindley Cintra?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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