Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
André Araújo Auditor Natal, Brasil 5K

Gostaria de saber quando começamos um e-mail profissional ou pessoal, geralmente, colocamos o nome da pessoa ou um pronome de tratamento e logo depois uma virgula. Esta virgula está correta? E porquê?

Outra dúvida é sobre a expressão «gostaria de saber alguma coisa». Esse «gostaria de saber» está correto no início da oração?

Alex Assunção Rebello Químico Indaiatuba, Brasil 9K

Tenho uma dúvida quanto ao uso do pronome se para coisas inanimadas e impessoais. Por exemplo: «A praça se esvaziou.»/«A praça esvaziou.»

Qual forma é a correta? «A porta abriu», ou «se abriu»?

«O copo caiu e quebrou» ou «se quebrou»?

Isabel Santiago Professora Porto, Portugal 13K

No segmento «Diz-se que o João é bom aluno?», a oração subordinada substantiva completiva desempenha a função de sujeito, ou complemento direto?

Penso que seja de sujeito, pois o verbo que a pede tem uma partícula apassivante (= «é dito») e, por isso, o complemento nunca poderá ser direto. No entanto, quer as soluções de exercícios quer os colegas a quem coloquei a questão dizem ser complemento direto.

Fernando Verde Estudante Porto, Portugal 13K

Tenho a seguinte dúvida:

Em A Cidade e as Serras (edição da Livros do Brasil), lê-se, na página 81: «o homem do século XIX nunca poderia saborear plenamente a "delícia de viver", ele não encontrava agora forma de vida, espiritual ou social, que o interessasse.»

A minha dúvida é sobre «o interessasse». Não seria mais correcto «lhe interessasse»?

Ou seriam ambos aceitáveis?

Rafael Oliveira Estudante Florianópolis, Brasil 6K

Na frase «Luto usando armas», qual a classificação da oração «usando armas»? 

Diana Margarita Tradutora Florianópolis, Brasil 6K

Gostaria de saber qual é o número de orações da seguinte frase:

«Amar pode ser a solução para se viver melhor.»

Vera Rodrigues Professora Coimbra, Portugal 15K

Que tempos e modos verbais existem e quais se ensinam atualmente? A maioria das gramáticas não contempla tempos como o futuro do pretérito do indicativo (optando pela designação de modo condicional, tempo presente).

Sinteticamente, o que se deve ensinar aos alunos? No teste intermédio de Língua Portuguesa realizado na semana passada, pedia-se que o aluno conjugasse um verbo no mais-que-perfeito do conjuntivo, mas os alunos conhecem apenas os tempos presente, pretérito imperfeito e futuro deste modo.

Li alguns artigos aqui publicados, mas nenhum me pareceu explícito de forma direta e simples relativamente aos tempos e modos que devemos considerar, ainda que eu retenha a ideia de que naquilo em que a TLEBS for omissa se deve considerar as terminologias anteriormente adotadas. Assim, devo considerar a pág. 472 de Cunha e Cintra e ensinar mais do aqueles três tempos?

Teresa Matos Desempregada Santarém, Portugal 29K

Qual é a forma correcta: «Se eu não te vir», ou «Se eu não te ver»?

Maria Pinto Professora Coimbra, Portugal 45K

Antes de mais, o grande agradecimento ao site – um tira-teimas de que me socorro muitas vezes – e os parabéns!

Agradeço esclarecimento sobre a regência do verbo alertar e do verbo avisar com oração completiva (a verdadeira dificuldade das regências):

1) «Eu avisei [alguém] de que/que chegaria tarde.»

2) «Os media alertaram [os idosos] para que/que/de que devem ficar em casa devido à vaga de calor.»

Fátima Norte Professora de Língua Portuguesa Leiria, Portugal 6K

«Eles tornaram-se inseparáveis.»

Na frase acima, posso considerar inseparáveis predicativo do sujeito?

Se assim for, o predicado será verbo-nominal, como de resto defendem Celso Cunha e Lindley Cintra?