«Gostaria/gostava eu de falar-te face a face. Mas temo que não me conseguisse expressar nem um pouco.»
O condicional (gostaria) e o pretérito imperfeito do conjuntivo (conseguisse) parecem-me compatíveis, ainda que o primeiro surja aparentemente algo formal, tendo em conta o enquadramento, podendo talvez ser substituído pelo pretérito imperfeito do indicativo (gostava).
«Confio que usarás com sabedoria esta informação. Foi a primeira vez que falei de mim a alguém que amasse desta forma.»
Todos estes tempos verbais estão, na minha ótica, bem usados e coordenados. O único que poderia, eventualmente, levantar algum tipo de dúvidas seria talvez o pretérito imperfeito do conjuntivo (amasse). Porém, a sua utilização é, do meu ponto de vista, legítima e até corrente em enquadramentos deste tipo: «Ele duvidou de que os miúdos recebessem o prémio; Ele lamentou que a Maria perdesse o emprego; Ele exigiu que os concorrentes lessem as instruções; Ele desejou que telefonasses para casa» (Mateus e outros, Gramática da Língua Portuguesa, pp. 269-270). Neste contexto, julgo que o presente do conjuntivo (ame) ou até o presente do indicativo (ama) seriam igualmente opções válidas.