DÚVIDAS

Ênclise em oração subordinada relativa de infinitivo
Tenho uma dúvida sobre a  próclise. Estou lendo um romance de Camilo Castelo Branco e me deparei com a seguinte frase: «Bem sabia ele que Luís de Camões morrera sem lençol em que amortalhar-se (...).» De acordo com meu atual conhecimento, o pronome relativo faz o uso da próclise ser obrigatório. Por que razão, então, o romancista não a utilizou no caso acima citado? Desde já, agradeço a atenção.
O complemento do adjetivo próprio
Desde já agradeço, mais uma vez, o inestimável apoio que prestam aos falantes e estudiosos do português. A questão que hoje me traz é a seguinte: como classificam «da epopeia» na frase «O estilo grandiloquente é próprio da epopeia»? É complemento do adjetivo «próprio», ou complemento indireto («é-lhe próprio»)? A propósito, como classificam os pronomes em estruturas do tipo: «É-me impossível falar»; «É-te difícil fazer»? Muito obrigada.
Uso dos verbos reflexivos com auxiliares
Sou brasileira e dou aulas de Português para estrangeiros. Em um de meus cursos, estamos lendo um livro em português de Portugal, onde aparece em várias ocasiões diferentes – escrito por autores diferentes – o uso do pronome reflexivo ligado ao verbo auxiliar e não ao verbo reflexivo, como: – Ele tinha-se separado de sua namorada. – Ele vai-se encontrar com ela. Isto está correto? Muito obrigada por sua ajuda, e meus alunos de Português aqui na Finlândia também agradecem.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa