Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: pronome
André Cunha Funcionário público Funchal, Portugal 5K

Li, com muito interesse, a peça de Sandra Duarte [intitulada "Apresente-se sem nódoas linguísticas!"].

Apesar disso, no final, fiquei com dúvidas sobre a regência de preocupar-se e sobre a colocação do pronome reflexo em «se apresentar»: «Por conseguinte, preocupe-se não só em construir um bom CV, mas também em se apresentar com rigor e sem nódoas linguísticas!»

Agradecia a vossa prestimosa opinião.

Obrigado.

Sílvia Rocha Professora Serra, Brasil 8K

Conheço muitos portugueses que falam com redundâncias, também na TV, como: «a mim ninguém me fala»; «já te falei-te a ti»; «mandou-me a mim».

Estão certos?

Gílson Celerino da Silva Filho Músico/professor Recife, Brasil 8K

Já faz algum tempo que tenho curiosidade a respeito da evolução das formas de tratamento na língua portuguesa. Em que época e por quê, por exemplo, surgiu o tratamento por vós para apenas uma pessoa. Como aparecem as formas encabeçadas pelo possessivo vosso(a)? Como algo remanescente disso, na liturgia da Igreja Católica, Deus e os bem-aventurados ainda são interpelados por vós, no Brasil e em Portugal (penso que também nos outros países lusófonos); não conheço a existência desse fenômeno noutros idiomas, especialmente nos de origem latina, em que os fiéis se dirigem a Deus e aos santos fazendo uso do pronome de segunda pessoa do singular tu.

Peço-lhes, pois, uma explanação — se possível mais detalhada — sobre este assunto.

Muito grato deste então.

Giovanni Saponaro Estudante Lisboa, Portugal 6K

Gostaria de saber se estas frases estão ambas corretas. «Eu vou descansar agora, que a aula cansou-me.» «Eu vou descansar agora, que a aula me cansou.» Agradeço desde já e congratulo-me com o vosso trabalho tão útil para quem ama a língua portuguesa.

Maria Azevedo Professora Coimbra, Portugal 9K

Sou "frequentadora" assídua do vosso site e quero dar-vos os parabéns pelo serviço que prestam.

Tenho uma dúvida que não consigo esclarecer nem em gramáticas nem no vosso site. É a seguinte: em «O rapaz declarou-se à menina», qual é a função sintática de se e em que classe de palavras se insere?

Desde já grata pela vossa resposta.

Raquel Dias Estudante Lisboa, Portugal 9K

«É uma mulher controladora cujos os objectivos de vida são muito limitados.»

A frase está correcta?

Clívia Elaura Estudante Escada, Brasil 4K

No trecho: «Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa.»

O emprego do pronome demonstrativo esta justifica-se porque o pronome está em referência a um:

a) lugar em que o falante está.

b) tempo futuro, mas bem próximo.

c) pensamento que se vai anunciar.

d) ser que se encontra perto do falante.

e) termo imediatamente anterior, mencionado no discurso.

Sandra de Oliveira Autônoma Cosmópolis, Brasil 7K

Meu pai vive discutindo comigo quando pronuncio coloca ao invés de dizer coloque, como, por exemplo, em «Pai, coloca lá pra mim», mas ele diz que é falta de respeito falar assim. Para ele, o correto é dizer «Pai, coloque lá pra mim».

Gostaria de saber qual é o certo.

Valéria Haasper Revisora de textos Alcochete, Portugal 12K

Ainda não encontrei menção desta regra em Portugal, apenas no Brasil, de que devemos utilizar sempre a ênclise com o verbo no infinitivo, apesar de haver algum atrator de próclise. Está correto?

E, se estiver correto, o que prevalece numa frase onde o verbo no infinitivo e pronome interrogativo coabitem?

Envio um exemplo:

«Como planeia se recompensar quando ocorrer a mudança desejada?», ou «Como planeia recompensar-se quando ocorrer a mudança desejada?»?

Maria Gonçalves Professora Viseu, Portugal 18K

Na frase «Os livros divertem-me», qual a função sintática de «me»?