Qual das seguintes formas consideram ser a correta: higro-regulável, ou higrorregulável?
Nenhuma delas consta do Vocabulário Ortográfico Português (Portal da Língua Portuguesa) ou do Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico (Infopédia/Porto Editora).
Na frase «Os períodos do peri- e do pós-operatório também decorreram sem complicações», a expressão «peri» deve ter hífen, ou não, sendo que se refere a peri-operatório?
Nas regras da translineação, o hífen coloca-se no fim da linha onde se escreve, respeitando as regras da translineação, separando assim a palavra. Também se pode ensinar a colocar o hífen por baixo da palavra separada?
Gostaria de saber se, no trecho abaixo, onde aparece o termo «cultura negra-baiana», esta formação está correta, inclusive quanto ao hífen. «O candomblé alargou seus laços territoriais, se expandindo da Bahia para todo o Brasil, além de somar a si uma classe intelectualizada do Rio de Janeiro e São Paulo, que valorizava a cultura negra-baiana.»
A minha questão está relacionada com a utilização do hífen na expressão "advogado-estagiário".
Em textos jurídicos é raro aparecer o hífen a separar as duas palavras, mas a verdade é que também é comum a sua utilização em muitas outras ocasiões. Qual a forma "correcta"?
Muitos autores escrevem a palavra lusoafricano em vez de luso-africano como me parece correta, à semelhança de luso-brasileiro. Já lusodescendente, com o novo acordo, está correta sem hífen.
Gostaria de ter uma opinião sobre o assunto, sobretudo em relação a luso-africano/"lusoafricano".
Gostaria de tirar uma dúvida minha, que na verdade tem sido uma dúvida atual de diversos profissionais na área da fonoaudiologia. Nós temos uma avaliação de fala, feita de forma perceptiva, apenas escutando o avaliado, que sempre foi chamada de «avaliação perceptivo-auditiva». Após essa nova mudança, um determinado grupo passou a usar o termo sem o hífen, como "perceptivoauditiva". Hoje já se ouve controvérsias, dizendo que o certo seria manter o hífen. Enfim, qual seria a forma correta de escrever esse termo?
Desde já agradeço a atenção!
Gostaria que fizessem o favor de informar se o termo "contra-assinante" existe na língua portuguesa e se, caso tal se verifique, tem a mesma significação que "contra-signatário"? Aproveito ainda para pedir que esclareçam sobre a nova grafia dos termos em análise!
Muito obrigado.
Não consigo encontrar na bibliografia a solução para duas dúvidas que me colocaram há uns meses, pelo que necessito da vossa ajuda.
1.º — «o seu ente querido/a sua ente querida» — Do jornal local, perguntaram-me se a palavra ente admite uma ocorrência de um especificador feminino tal como a palavra presidente. Nós podemos dizer «o nosso presidente» e «a nossa presidente». Também podemos dizer «o seu ente querido»/«a sua ente querida»?
2.º — «bem-haja»/«bem haja»/«bem hajam» — Encontrei a solução para as formas relativas à estrutura adv. + verbo («bem haja» e «bem hajam»), mas continuo com dúvidas no nome/substantivo. Embora com o novo acordo ortográfico tenha de, obrigatoriamente, perder o hífen e deixe de ser uma palavra composta por justaposição, gostaria que me confirmassem, por favor, se ao tratar-se de um nome e de acordo com as regras da gramática normativa não teria de escrever-se com hífen tal como bem-aventurado.
Obrigada pela atenção.
Na palavra contra-revolucionário, contra é, ou não, um prefixo? Eu não o vejo como tal, visto existir, no nosso léxico, a palavra contra, tendo ela uma autonomia de que não gozam os prefixos (Ex.: «Ele manifestou-se contra a posição oficial da Igreja»). Nesta minha perspetiva, a palavra contra-revolucionário seria formada por composição. Ora, à luz do novo Acordo Ortográfico, as palavras compostas onde «não se perdeu a noção de composição» mantêm o hífen, pelo que me parece que se deva grafar contra-revolucionário (contrassenso já não teria hífen, porque se perdeu a noção de composição da palavra).
Agradeço, desde já, a atenção dispensada.
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